Depois de uma partida complicada, o Corinthians precisou de muito sangue frio para vencer o Botafogo por 1 a 0, na tarde deste domingo (02), na Arena Corinthians, em partida válida pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. O técnico Fábio Carille fez uma substituição fundamental para a conquista dos três pontos: colocou Pedrinho, que fez uma jogada impressionante no gol anotado por Jô.
Em entrevista coletiva após a partida, o treinador avaliou o duelo. “Aconteceu tudo que a gente tinha planejado, ainda mais quando confirmou a escalação deles, com um só atacante de área. A gente sabia que eles iam jogar no nosso erro e tivemos paciência. No segundo tempo foram 15 finalizações, sendo nove certas. A ideia de colocar o Marquinhos Gabriel e trazer o Jadson para dentro funcionou muito bem. Jogamos em cima do Botafogo e foi mais uma vitória merecida”, disse Carille.
Um dos repórteres perguntou se o técnico tinha ‘estrela’ por conta da boa sequência do Timão. “A questão da estrela eu não me apego muito a isso. Tem um ex-técnico que eu admiro muito, que é o Muricy [Ramalho], que fala que ‘aqui é trabalho’. E aqui é trabalho também. Os jogadores sabem o que fazer quando entram em campo, tem um grupo muito equilibrado. Alterações eram para mudar o jogo mesmo, essa foi a intenção primeiro com o Marquinhos e depois com o Pedrinho, que tem o um contra um muito forte. As modificações deram resultado, sim”, explicou.
Com a proposta de jogar no erro do Corinthians, a equipe do Botafogo pouco agrediu o sistema defensivo alvinegro. “Não é a primeira equipe que nós enfrentamos uma equipe assim. O próprio São Paulo veio assim, o Santos também com essa proposta de jogar no nosso erro. Quando vimos a escalação deles antes do jogo, sabíamos que era para isso. Tem que ter paciência”, comentou.
Carille ficou muito satisfeito com o desempenho da equipe: “Poderia até não ganhar o jogo hoje que eu ia sair muito feliz pelo rendimento. Já tem algum tempo que falo sobre o equilíbrio, falava que, com o tempo e entrosamento, ia melhorar. Hoje foi mais uma prova que melhoramos bastante. A equipe ainda está buscando equilíbrio e é nosso trabalho fazer essa equipe continuar se defendendo bem e chegar com perigo ao ataque”.
Pedrinho foi um dos destaques da partida após participar diretamente do gol de Jô. O camisa 38 também foi assunto na entrevista do treinador. “É um jogador de muito talento, estamos fazendo um trabalho com ele, jogos de muito choque ainda não é para ele, temos de prepará-lo. Trabalhei um ano com o Lulinha, em 2009, e que talvez em 2007 foi atropelado pela situação e ficou queimado. Penso nisso, tem que preparar e pode ter certeza de que o Pedrinho vai ser um grande jogador”, exaltou.
Um dos mantras de Carille desde o início do Brasileiro – e também do ano – é ‘jogo a jogo’. Assim, o Timão foi campeão paulista e lidera a competição estadual. “Campeonato de pontos corridos tem de encarar todo jogo como um final e é assim que nós vamos. Não falo nada de invencibilidade, acho que é uma carga a mais. É assim que levo meu grupo, sem trazer mais responsabilidade aos jogadores”, falou o treinador.
Aos sete minutos da etapa complementar, Jô bateu pênalti e Gatito Fernández fez a defesa. Carille foi perguntado sobre o assunto. “Eles [Jadson e Jô] treinaram todos esses dias, e treinaram bem. Eu não sei por que eles decidiram por ele [Jô]. Ele vem se queixando de uma dor no adutor, não sei se foi por isso, vou ver”, disse.
Com a semana cheia para treinar e se preparar para a partida do próximo sábado (08), às 19h, na Arena Corinthians, diante da Ponte Preta (com ingressos à venda para sócios do Fiel Torcedor em www.fieltorcedor.com.br), o técnico do Timão explicou o que muda na rotina da equipe. “Uma semana bem normal, amanhã é um dia de folga, terça quem jogou ainda passa por uma recuperação, para quarta, quinta e sexta fazer a parte mais tática. Aprendi que em semana assim pode acabar perdendo a mão, dar muito treino. Essa semana é para carregar a energia para a próxima sequência.”
Jogando como campeão parabéns Grande Carille pelo trabalho orgulhoso de fazer parte dessa nação de loucos
o Corinthians que queremos é o do segundo tempo, com objetividade, primeiro tempo tocou demais a bola somente pra ter posse, o time tem condições de jogando em casa ir para o abafa, construir um resultado menos sofrido, partir para o sufoco, não dar chance para o adversário respirar, é assim que tem que ser, o time do segundo tempo.
puta tecnico.