Um alerta: cuidado para não se confundir assistindo ao jogo entre Patriotas, da Colômbia, e Corinthians, quarta-feira, pela Copa Sul-Americana. É bem provável que você ouça narrador e comentarista falando sobre Vásquez durante boa parte do jogo.
E isso não significa que a equipe colombiana tenha um jogador onipresente, que se desdobra e participa do jogo a todo momento, mas sim porque dois atletas carregam o mesmo sobrenome. Os irmãos Larry e Omar são duas das principais esperanças do clube de Boyacá para surpreender o Timão.
Mais novo, tendo 24 anos, Larry vive melhor fase. O volante é o capitão da equipe e fez o gol da classificação na primeira fase da Sul-Americana, contra o Everton, do Chile. Desde 2013 no clube de Boyacá, ele é um dos ídolos da torcida. Já Omar, que está com 27, chegou ao Patriotas somente no início deste ano. Mais ofensivo que seu irmão, o canhoto brilhou no passado pelo Millionarios, mas ainda não rendeu tudo que a torcida do Patriotas esperava.
O parentesco entre os meio-campistas gera brincadeiras entre torcedores e jornalistas colombianos, mas é encarado com naturalidade no clube. Mas como ficam quando os irmãos tem algum desentendimento fora de campo? E se um não toca a bola para o outro, há cobranças no almoço em família? Em entrevista ao Globoesporte.com, Larry Vásquez falou sobre estas e outras peculiaridades da relação com companheiro de time e de sangue:
– Eu e Omar temos ótima relação desde pequenos. Agora, nessa fase da vida em que lutamos por um mesmo objetivo, ainda mais. Sabemos a importância do que representa a família quando estamos unidos. Não brigamos muito (risos). Temos boa comunicação. No campo há situações como ele pede a bola e eu não toco, ou ele passa muito forte, algum lance em que eu preciso fazer a cobertura dele... Mas isso não sai de campo, é como com qualquer companheiro. Se discutimos, isso fica no jogo, e depois podemos tomar um café, conversar e viver bons momentos em família – contou.
Quando não estão treinando ou jogando, eles também aproveitam o tempo livre juntos. Nas redes sociais, a dupla posta fotos na praia, em restaurantes e em outros momentos de lazer. Segundo Larry, até então eles só haviam atuado juntos de forma amadora e sempre esperaram por este momento, de poder vestir o mesmo uniforme.
– Deus nos deu a oportunidade de jogarmos juntos. Eu e Omar estamos realizando um sonho, desde criança esperávamos por isso. Ele veio ao Patriotas há seis meses para confirmar um projeto que vem sendo feito. Ele é peça importante para o que temos feito até agora e para o que desejamos. Ele tem experiência, nos ajuda muito. É claro que dividir o campo com meu irmão é uma alegria imensa para mim e para meu irmão. É uma situação incomum, mas para nós é uma benção, uma alegria imensa para mim e minha família lutar com meu irmão por um mesmo sonho, um mesmo objetivo – disse.
Já Diego Corredor, treinador do Patriotas, afirma que ignora os laços genéticos e afetivos dos irmãos Vásquez ao dirigir a equipe:
– O tratamento com eles é normal. Como treinador, não levo em conta se são irmãos. Aqui criamos uma família, todos se gostam, se respeitam. Nossa relação é profissional e não levo em conta se eles são irmãos. No esporte jogam os que estão em melhores condições e os dois irmãos estão demonstrando coisas interessantes e são titulares da equipe – declarou.
vamos contrata os dois presidenye