Castán fez 14 jogos enquanto esteve emprestado ao Torino (Torino/Divulgação)
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A vontade do Corinthians em repatriar Leandro Castán é antiga, mas em todas as últimas janelas de transferência, em meio às especulações, o pai do zagueiro, Marcelo Castán, tratava tal possibilidade como inviável. Porém, o discurso desta vez é completamente diferente: “Eu não vou descartar uma volta agora”, reconhece Marcelo, em entrevista exclusiva ao Blog.

Marcelo Castán embarca nos próximos dias para a Itália. “Tenho uma reunião marcada no dia 6 de junho com a Roma. Estou indo lá para ver o que eles querem. A primeira alternativa caso ele não permaneça na Roma é voltar para o Corinthians”, acrescenta o pai, que cuida da carreira do atleta desde que ele se tornou profissional.

Leandro e Marcelo têm enorme carinho pela Roma e pelos dirigentes do clube italiano, que deram toda assistência após uma cirurgia na cabeça, para a retirada de um cavernoma de três centímetros, em dezembro de 2014. Até por isso, é possível dizer que a prioridade seria permanecer na Roma, que ainda estendeu recentemente seu contrato por mais um ano – o vínculo só termina em junho de 2019.

“Se a Roma disser que o Leandro faz parte dos planos, ele vai continuar lá. O que a gente não vai querer é sair por empréstimo mais uma vez. Aí, neste caso, vamos sentar para conversar com o Corinthians para quem sabe até acertar alguma coisa em definitivo”, revela Marcelo Castán, lembrando que o zagueiro de 30 anos defendeu o Torino na temporada que acabou neste fim de semana.

Leandro Castán começou o Calcio como titular e jogou 14 das 19 primeiras rodadas. Porém, acabou tendo pequenas lesões musculares, demorou para se recuperar e fechou o ano na reserva. “Ele teve problemas musculares durante o inverno, que é bem rigoroso em Turim. Mas não tem nada a ver com a cirurgia na cabeça. Aquilo está completamente superado”, assegura Marcelo.

Assim como o Corinthians, outros clubes brasileiros já procuraram o ex-jogador da seleção brasileira nos últimos anos. As consultas voltaram a ocorrer nas últimas semanas. “Mas eu nem dei abertura”, finaliza Marcelo, confirmando a vontade de defender o Corinthians em caso de desacerto com a Roma.