O setor mais sólido do Corinthians em 2017 passa por momentos de indefinição no início do Campeonato Brasileiro. A lesão de Balbuena, que deve desfalcar o time por até um mês, faz o clube avaliar novamente a necessidade de um nome para reforçar a defesa.

Na semana passada, após o empate por 1 a 1 com a Chapecoense, havia preocupação pela possibilidade de Pablo desfalcar a equipe por longo período. As dores na coxa, porém, já não são mais um problema. Ele volta a jogar no próximo domingo, contra o Atlético-GO, em Goiânia. O Timão só não contava com a lesão do outro titular da zaga.

O principal desejo da diretoria está bem distante de um acerto. Anderson Martins, do El Jaish, do Catar, voltou ao Brasil nesta terça-feira sem definição de sua rescisão contratual com o clube do Oriente Médio. Ao GloboEsporte.com, o diretor de futebol Flávio Adauto já tratava a negociação como difícil na segunda-feira.

Anderson é o nome que agrada a Fábio Carille. Caso a conversa não avance, há dois caminhos avaliados pela comissão técnica: ir atrás de outro nome ou promover mais um jogador da base. Hoje, Pedro Henrique e Léo Santos são os únicos reservas de Balbuena e Pablo.

Certo é que um nome precisa ser integrado ao elenco. Sem Balbuena, são apenas três os zagueiros à disposição para as próximas rodadas. Vilson, alternativa para a função, continua se recuperando de uma artroscopia no joelho. Não à toa, nomes como Paulo Roberto e Warian, ambos volantes, treinaram como zagueiros em diferentes momentos da semana passada.

Entre os garotos, os mais frequentes nos treinos são Franklin e Thiago, campeões da Copa São Paulo em janeiro. Também formado na base, Pedro Henrique gosta da ideia de ter ao menos um deles no elenco.



São dois garotos novos, o Franklin ainda mais novo. Demonstraram na Copa São Paulo que têm condições de integrar o elenco profissional. Como o Osmar Loss (ex-técnico do time sub-20) está hoje conosco na comissão técnica, ele sabe que os dois tem qualidade. A oportunidade pode aparecer – disse Pedro.

Entre as lesões de Pablo e Balbuena, empresários e intermediários ofereceram pelo menos dez nomes para o setor, mas quase nenhum agradou. O chileno Enzo Roco, do Cruz Azul, do México, chegou a ser avaliado com maior interesse. Não houve avanço.