19/5/2017 15:31
Corinthians usará hashtag na camisa contra Vitória para promover campanha #AdotarÉamor
A parceria com o Conselho Nacional de Justiça divulga campanha para sensibilizar a população brasileira para o tema da adoção; Dia Nacional da Adoção é celebrado em 25 de maio
Neste domingo (21), às 16h, o Corinthians enfrenta o Vitória pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro de 2017. Além de buscar os três pontos em Salvador-BA, o Timão entrará em campo por uma causa nobre: divulgar a campanha digital #AdotarÉamor, de autoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A hashtag aparecerá na barra da frente do manto alvinegro.
Sobre a campanha
A parceria com o Corinthians é uma das ações que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) preparou para divulgar a campanha digital #AdotarÉamor, que acontece nas redes sociais e no portal do Conselho durante todo o mês de maio, cujo objetivo é sensibilizar a população brasileira para o tema da adoção. No Dia Nacional da Adoção, comemorado em 25 de maio, o CNJ vai liderar um “twittaço” da hashtag #AdotarÉamor às 11h da manhã, com a participação de figuras públicas que já adotaram crianças ou que foram adotadas.
Adoção no Brasil
Atualmente existem 36.524 crianças e adolescentes que vivem em situação de acolhimento em abrigos no Brasil. Destes, 7.577 já estão à espera de adoção. Por outro lado, há 39.619 pretendentes inscritos no Cadastro Nacional da Adoção, coordenado pela Corregedoria do CNJ.
Apesar de o número de pretendentes ser bastante superior ao de crianças, a conta não fecha principalmente porque o perfil exigido por quem vai adotar não é o mesmo das crianças que estão disponíveis nos abrigos. A idade é o fator que mais pesa para esse desencontro: 48% deles são adolescentes entre 13 e 17 anos de idade, faixa etária aceita por somente 0,7% dos pretendentes. Já 20,1% das crianças têm entre 9 e 12 anos de idade, e somente 3,3% dos pretendentes aceitam crianças nessa faixa etária.
Das 7.577 crianças aptas à adoção, 61,02% possuem irmãos, mas só 33% dos futuros pais aceitam essa condição. A raça é outro fator que limita o número de adoções possíveis, já que 65,62% das crianças são negras ou pardas, e 19,62% dos pretendentes só aceitam crianças brancas. Outro dado que restringe o perfil desejado é que um quarto das crianças cadastradas têm algum tipo de doença ou deficiência, mas 65,53% dos pretendentes somente aceitam crianças sem essa condição.
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