24/2/2017 09:44
Após calote de patrocinador, Timão põe à venda as costas da camisa
Presidente Roberto de Andrade afirma que a Apollo parou de pagar e busca outros parceiros; clube deixou de faturar mais de R$ 40 milhões com contratos interrompidos
O patrocinador sumiu. De novo. Depois da Winner, agora é a Apollo que deixa o Corinthians depois de ter usado espaço no uniforme do time sem remunerar o clube de acordo com o contrato.
– [A empresa] honrou um ou dois meses. Está com o jurídico. Ele [o dono da Apollo] deu o passo errado, e isso trouxe consequências para nós. É um contrato que não foi cumprido. Tiramos a marca dele, e o espaço está livre. Estamos prontos para negociar com qualquer outro – disse o presidente Roberto de Andrade.
Somados, os contratos com Winner e Apollo deveriam ter rendido R$ 43 milhões ao clube se fossem cumpridos até o fim. Ambos foram interrompidos por falta de pagamento das empresas. O Corinthians ficou com cerca de R$ 1,3 milhão.
Em setembro do ano passado, o Corinthians anunciou ter fechado com a Apollo Sports Capital, que atuaria como uma espécie de corretora: a empresa compraria espaços no uniforme do Corinthians e revenderia a eventuais interessados.
O contrato tinha duração de três anos, mas na prática durou um mês e meio – exatamente 43 dias. Dos R$ 23 milhões que o contrato deveria render ao clube, só R$ 1 milhão foi pago.
A Apollo revendeu o espaço nas costas da camisa do Corinthians para a empresa Café Bom Dia, que o GloboEsporte.com revelou ter ligações com um empresário investigado pela Operação Lava Jato.
A marca estreou num jogo contra o Palmeiras, em 16 de setembro. E foi exibida pela última vez contra a Chapecoense, em 29 de outubro. Na partida seguinte, contra o São Paulo, o espaço já estava em branco. Segue assim desde então.
O GloboEsporte.com tentou contato seguidas vezes com a Apollo, mas não houve retorno. O departamento de marketing do Corinthians foi consultado, mas afirmou que não comentaria o assunto. Segundo a reportagem apurou, o departamento jurídico do clube trabalha na rescisão do contrato.
Este não foi o único patrocínio problemático do Corinthians em 2016. O clube também exibiu durante meses em seu uniforme a marca de um site de apostas – Winner – sem ser remunerado por isso.
O contrato também tinha três anos de duração, e previa pagamentos ao Corinthians que totalizavam R$ 20 milhões. O acordo foi rescindido sem que as partes tenham divulgado os valores envolvidos. Mas, pelas cláusulas do contrato, obtido pelo GloboEsporte.com, esse valor não ultrapassa R$ 300 mil.
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esse diretoria de markenti do corinthians não da uma dentro investiga antes de fechar com qualquer um parece mendigos o timão e maior do que isso
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