14/11/2016 09:38

Bobô aprova volta de Jô e diz que quase jogou em rival do Corinthians

Na Austrália, atacante recorda história do pai de Jô, diz que sonha retornar ao Timão e relembra gol perdido contra o Cianorte. Em 2010, ficou perto do São Paulo

Bobô aprova volta de Jô e diz que quase jogou em rival do Corinthians
Companheiro de Jô na base do Corinthians no início dos anos 2000, o atacante Bobô está feliz pela volta do amigo ao Timão. Jogando pelo Sydney FC, da Austrália, Bobô, de 31 anos, não deixou de acompanhar a equipe pela qual foi formado. Inclusive já encontrou diversos torcedores do Timão no outro lado do mundo. Com a vontade de algum dia retornar ao Alvinegro, ele fala sobre os anos em que atuou ao lado de Jô.

Os atacantes formaram a dupla ofensiva do Timão dos juniores até os profissionais, subindo juntos à equipe principal em 2003. Apesar de Bobô não se lembrar a última vez que falou com o amigo, afirma que ainda tem muito carinho pelo jovem que viu crescer ao seu lado.

– Eu achei legal que ele jogará de novo no Corinthians. Surgimos juntos na base. Foi um momento bom na carreira dele. Nossa amizade era muito boa. Apesar de sermos da mesma posição, ele jogava mais de lado. Até fizemos alguns jogos juntos no profissional. Acredito que ele vai brilhar. Está mais experiente. Foi campeão da Libertadores (pelo Atlético-MG) e tudo – diz Bobô.

Das resenhas com Jô, o atacante do Sydney FC não se esquece de Seu Dário, o pai do novo centroavante do Timão. 

– Quando estávamos subindo para o time principal, o pai do Jô sempre o levava aos treinos. Quando íamos ao gramado, os caras sempre brincavam: "O que é um ponto amarelo na arquibancada do Parque São Jorge?". Era o Seu Dário, pai do Jô. Ele sempre vinha com uma camisa amarela para assistir ao treino – recorda, rindo. 

Dez anos após deixar o Corinthians para jogar no Besiktas, da Turquia, onde se tornou ídolo e o maior artilheiro estrangeiro da história do clube, Bobô sonha ter o mesmo caminho de Jô: a volta ao Corinthians. 
 É um clube pelo qual tenho paixão de infância, uma gratidão muito grande. A torcida sempre me tratou muito bem, apoiava bastante a rapaziada que subia. Tem muito corintiano até na Austrália. Espero voltar algum dia. Nunca recebi proposta do Corinthians. Já recebi do São Paulo, em 2010. Quase joguei lá. Quando surgiu essa oportunidade, estava querendo ficar mais na Turquia – revela.

Bobô lembra também um outro momento marcante de sua passagem pelo Corinthians: o inacreditável gol perdido contra o Cianorte, do Paraná, no jogo de volta da segunda fase da Copa do Brasil de 2005. Na ida, o Timão perdeu por 3 a 0. Precisava golear no Pacaembu para avançar. Quando a partida estava 1 a 1, Bobô recebeu lançamento de Roger, driblou o goleiro e, com o gol aberto à sua frente, mandou a bola para fora. Para sua sorte, o lance acabou não fazendo falta: o Timão venceu por 5 a 1 e se classificou.

– Essas coisas marcam a vida do cara, ainda mais subindo (da base). Perder um gol daquele... Passei dois dias sem dormir. Nem eu estava acreditando. Como se perde um gol daquele? No vestiário, falei: "Quem é esse cara? Manda esse cara embora". 

Bobô chegou à Austrália em agosto após jogar por um ano Grêmio. Pelo clube gaúcho, fez 55 partidas e marcou 14 gols. Apesar de pouco tempo no país, ele se diz bem adaptado. As filhas já estão estudando, e o atacante não para de passear. Já conheceu a Opera House e a ponte da baía de Sydney – inclusive mora perto do ponto turístico




Apareceu esse negócio de Sydney. O treinador tinha visto alguns gols. Nunca tinha ouvido falar muito da Austrália. Tinha um amigo, o Holosko, que jogava comigo na Turquia. Liguei para ele e pedi informações. O país é sensacional. Achava que seria mais fraco aqui, mas me surpreendi muito. Tem que correr bastante, é um futebol bem tático.

Sem falar inglês ainda, o atacante se vira como pode no vestiário, mas já aprendeu que deve carregar suas próprias chuteiras, inclusive limpá-las após as partidas. Costume totalmente diferente do Brasil, no qual os roupeiros exercem essa função.

Na última semana, o brasileiro se surpreendeu quando os colegas de time lhe pediram apostas. Não entendeu nada. Era a Melbourne Cup, a principal corrida de cavalos da Austrália. 

– Acabou o treino e fui almoçar. Os caras falavam que eu tinha que apostar. Estava indo para casa e vi um monte de gente bem vestida indo em direção aos pubs. Uma vez por ano é meio que obrigação fazer apostas nessa corrida. Todo mundo aposta. Eu achei uma loucura. Dura cinco minutos e o país trata como se fosse final de Copa do Mundo. 


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