13/11/2016 11:38

Campeão brasileiro pelo Timão largou bola aos 26 para gerir posto e lotéricas

Cria da base do Corinthians, Eduardo Ratinho explica motivo de aposentadoria precoce e relembra convivência com time de estrelas em 2005: "Tinha vaidade"

Campeão brasileiro pelo Timão largou bola aos 26 para gerir posto e lotéricas
Ratinho jogou no Corinthians entre 2005 a 2007 e 2008: dois gols em 74 jogos (Foto: Arquivo Pessoal)

No mundo do futebol, Eduardo Ratinho sumiu do mapa. O ex-lateral-direito decidiu pendurar as chuteiras aos 26 anos para gerir um posto de gasolina e duas casas lotéricas no bairro de Ramos, no Rio de Janeiro, junto com o sogro. Reservado, o campeão brasileiro pelo Corinthians em 2005 parou em silêncio após passar por decepções no esporte.

O último clube de Ratinho foi o Operário, do Mato Grosso, no começo de 2014, mas ele não entrou em campo. Abandonou o time ao perceber que não receberia os salários acordados. A despedida dos gramados ocorreu em 2013, pelo Audax, mas ele não lembra sequer o adversário que marcou o fim de uma carreira com passagens por Fluminense, Santo André, Sport, CSKA Moscou e Toulouse (FRA).
– Foi uma decisão difícil, mas muito bem pensada. Foi junto com a família. Achei que seria mais difícil. O futebol tem suas decepções. Isso pesou. Todo mundo me pergunta sobre a pouca idade, diz que estou novo. Não me arrependo. O Eduardo jogou até onde ele quis jogar, fez o que ele quis fazer. Foi intenso enquanto durou – diz o agora empresário, aos 29 anos.

Dentre os motivos para a precoce aposentadoria, Eduardo Ratinho aponta a saudade de familiares por causa dos longos períodos de concentração e as relações entre empresários e diretores de clubes que há dentro do futebol.

– Quem curte a família sente falta. Fui a dois, três aniversários dos meus pais porque era em abril e eu estava jogando. Tive mais decepções com treinadores, diretores de clube, por quererem colocar jogadores do próprio clube para jogar. Nesse aspecto, foi com o que fiquei mais chateado. Não jogava e tinha mais futebol que o cara que jogava. Eu não escutava as pessoas falarem. Quem decide é o treinador. Questão de empresário. Você fica chateado, mas vida que segue – recorda.

O ponto alto da carreira de Eduardo Ratinho aconteceu logo no início da carreira. Em 2005, aos 17 anos, subiu à equipe profissional do Corinthians. Era um novato em meio a astros como Tevez, Nilmar, Mascherano, Carlos Alberto e Roger.

Em pouco tempo, tornou-se o titular da lateral direita, destacou-se no time campeão brasileiro daquele ano e até comprou seu primeiro carro, um Corsa, na concessionária do atual presidente corintiano, Roberto de Andrade. 

– Era uma mistura de oportunidade com sonho. Até 2005, eu estava disputando Copinha. O Coelho foi suspenso e o Edson se machucou, então me chamaram para subir. Subi em uma semana conturbada, que teve aquela briga com Marquinhos e Tevez. Sempre fui corintiano. Tive o prazer de jogar no meu time do coração e ser campeão por ele. Hoje, com 29 anos, isso me faz dar por satisfeito.

Apesar de manter a amizade somente com o volante Bruno Octávio, também aposentado dos gramados, Eduardo Ratinho garante que era bem tratado pelos astros, apesar de reconhecer que havia vaidade naquela equipe.

– Tinha aquela brincadeira por ser novo, mas sempre respeitando, dando conselho, principalmente Roger, Carlos Alberto, Gustavo Nery... Sempre me deram conselhos. Acontece vaidade. Eram vários jogadores consagrados. Eu nunca tive problema com nenhum. Por mais que jogasse junto, Tevez era muito reservado. Ele não era mala, ele era reservado, tímido mesmo. Ele não conversava tanto, falava mais com Betão e Mascherano.

Atualmente, a vida esportiva do ex-lateral é com os amigos na várzea do Rio de Janeiro e na televisão assistindo aos jogos do Corinthians.


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precisava criar uma página.
onde estão nossos craques. Como estão o que fazem.

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isso as vezes chateia o torcedor parabéns um dia desses estive pensando onde estava ratinho bom lateral preciso na marcação e muito técnico quando . infelizmente por causa desses abutres empresários acontece um bom e até mesmo um craque é trocado por um perna de pau...

no futebol tem Ratos e Gatos como esses diretores e empresários, os ratos constroem e os gatos roubam tudo até os direitos de imagem .... são uma cambada todos entulhados dentro do futebol.... até árbitros e jornalistas mal intencionados, querendo morder alguns só pra deixar de falar mal de alguns como ........................

Ele jogava muito bem..seguro na marcacao e bons nos passes,poderia ter feito muito mais sucesso

essa é a realidade do futebol brasileiro uma vergonha quem joga por amor raça ao time não é reconhecido porque o empresário do outro é mais forte e não joga nada me lembro muito do ratinho e torcia muito pelo sucesso dele por ser um verdadeiro jogador Corinthiano de paixão fica aqui meu abraço e sucesso como empresário.

Isso é mundo do Futebol existe milhares de Ratinho pelo Brasil !!!

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