17/10/2016 09:26

Análise: Guilherme tem inteligência e bola para ser o "cara" da era Oswaldo

Técnico reestreia pelo Corinthians em vitória tranquila sobre o América, faz suas observações e vê camisa 10 de volta à boa fase. Romero também ganha moral

Análise: Guilherme tem inteligência e bola para ser o
Oswaldo de Oliveira vai precisar de tempo para conhecer todo o elenco do Corinthians, mas, com apenas uma breve amostra em Itaquera, o novo técnico do Timão tem consciência de que alguns nomes serão indispensáveis na caminhada da equipe em busca de uma vaga na Libertadores. Renovado após um período de baixa, Guilherme pode ser protagonista.


Vestindo a camisa 10, Guilherme foi mais uma vez decisivo. Contra o América-MG, neste domingo, deu duas assistências perfeitas para Romero e Rodriguinho definirem a vitória por 2 a 0. Logo depois do jogo, Oswaldo avisou que vai mantê-lo no time. Sábia decisão.

Vamos ter situações diferentes, diversas, podemos ter de mudar a equipe em algumas partidas. O Corinthians vem se preparando para isso. A alternativa do Guilherme eu vejo com muita satisfação, e isso deve continuar – destacou o comandante.

Oswaldo conhece o camisa 10 corintiano desde que ele estava nas categorias de base do Cruzeiro, em 2006. A relação antiga faz o técnico ter informações privilegiadas sobre o jogador: sabe como utilizá-lo, sabe onde ele se sente mais à vontade. A técnica e a inteligência de Guilherme, inclusive fora de campo, podem fazer dele um líder no atual elenco.


Às vésperas de um encontro com o próprio Cruzeiro, que decide vaga nas semifinais da Copa do Brasil, Oswaldo não fará grandes mudanças. Para esta quarta-feira, no Mineirão, Guilherme está garantido. E vai ter a sequência que merece para provar que pode ser o cara do Corinthians.

A estreia do comandante



Oswaldo avisou em sua chegada que não faria mudanças bruscas na equipe. Assim, Guilherme continuou entre os titulares e atuou pela mesma faixa do campo em que brilhou na vitória por 4 a 2 sobre o Santa Cruz, quarta-feira passada. Um "falso nove", voltando para armar jogadas e deixando espaço aberto para Marlone, Romero e Rodriguinho invadirem a área.

E é assim que o paraguaio gosta de jogar... Escalado no lado direito do ataque, onde costuma render mais, Romero substituiu o suspenso Marquinhos Gabriel. Fagner também voltou, dando maior estabilidade ao setor defensivo.

É claro que enfrentar o lanterna do campeonato tornou as coisas mais fáceis, mas também é claro o quanto o Corinthians tem tido volume de jogo no ataque. A entrada de Guilherme tem relação direta com esse crescimento ofensivo.
Basta ver o primeiro lance de perigo do Timão, quando Guilherme vê Romero com a bola e se desloca para fazer o papel de centroavante. O chute saiu bem colocado, mas passou raspando a trave esquerda de João Ricardo.

Depois, novamente bem posicionado na área, recebeu de Rodriguinho e deu um gol a Romero: 1 a 0 Corinthians. Minutos depois, um outro posicionamento: aberto pela esquerda, durante contra-ataque, para dar opção de passe a Uendel. O resultado? Bola recebida, cruzamento perfeito para Rodriguinho. A versatilidade do camisa 10 torna o Timão mais perigoso.

No segundo tempo, com um Corinthians desacelerado, Guilherme ainda teve tempo para deixar Rildo na cara do gol. O atacante tirou de João Ricardo, mas a zaga salvou.


Na conta do chá
Diante do lanterna do Campeonato Brasileiro, o Corinthians jogou para o gasto. Um primeiro tempo mais ativo, um segundo tempo morno, administrando o resultado. Foram apenas 10 finalizações na partida, contra oito do América. Passes certos foram 326, contra 273 do rival. O Timão não sobrou, mas também não precisou se esforçar tanto.
Faltaram também as triangulações tão presentes no time treinado por Tite, e depois por Fábio Carille. É algo que o novo técnico terá de trabalhar para manter.

Mesmo assim, há notícias a serem comemoradas por Oswaldo de Oliveira. Entre elas:

– O início das pazes com a torcida, que vinha batendo recordes negativos de público na arena;
– A escolha dele próprio por Walter no gol mesmo com a volta de Cássio, respeitando a boa fase do novo titular;
– A volta da confiança de Romero, agora artilheiro da Arena Corinthians, com 16 gols;

A "dor de cabeça" que o técnico terá para escalar o time com a volta de Marquinhos Gabriel.

Na quarta-feira, Oswaldo terá a primeira grande decisão do ano. Vaga na Libertadores é considerada obrigação. A pressão, claro, é enorme. Oswaldo terá de manter a serenidade de sua estreia se quiser ter sucesso em suas missões no Corinthians.





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Foi bem como falso 9 contra o Santa e jogou bem ontem, merece continuar!!!

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