Com um gol anulado nesta quarta-feira, Gustavo continua sem marcar pelo Corinthians (foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)
O Corinthians voltou a criar muitas oportunidades de gol diante do Atlético-MG, na noite desta quarta-feira, em Itaquera, e a não converter nem uma sequer. Já acostumado a ouvir perguntas sobre a ineficácia do seu ataque, o técnico interino Fábio Carille minimizou novamente o problema.

“Como já falei outras vezes, é claro que isso preocupa e que vamos trabalhar para os atacantes fazerem mais gols, mas seria muito mais preocupante se o time não estivesse criando. Saio daqui satisfeito com o desempenho da equipe contra um adversário de qualidade, com jogadores que decidem, como Robinho e Fred”, comentou.

De fato, o Corinthians dominou boa parte da partida contra o desfalcado Atlético-MG. Chegou a comemorar um gol com Gustavo (que veio do Criciúma e ainda não balançou as redes como corintiano), porém viu a jogada ser anulada por falta em Gabriel.

“Jogamos como gosto, com um meio-campo solto, com triangulações, com a equipe toda se apresentando no ataque. O que estamos trabalhando nos treinos está acontecendo nos jogos. Agora, precisamos trabalhar para ter mais tranquilidade nas finalizações e reverter as boas atuações em vitórias”, insistiu Carille.

Para ver maior efetividade, o técnico sofre com a carência de um homem de referência. Gustavo chegou do Criciúma e tem se mostrado sofrível tecnicamente, apesar dos esforços para vingar – chegou a fazer uma grande tatuagem na coxa para celebrar a sua estreia pelo Corinthians e pediu para ter uma carga maior de treinamentos.

Mesmo que comece a marcar gols, Gustavo, titular diante do Atlético-MG porque Ángel Romero foi convocado para jogos das Eliminatórias para a Copa do Mundo, não pode atuar na Copa do Brasil por já ter disputado o torneio pelo Criciúma. O seu concorrente paraguaio também está longe de ser unanimidade entre os torcedores e sai-se melhor como um ponta do que como centroavante.

“Falar de elenco neste momento… É esse o que temos para trabalhar. É com esse grupo que vamos até o fim. Então, vamos trabalhar os caminhos para o time chegar mais à área e ter calma na hora da finalização”, conformou-se Fábio Carille.