O Corinthians retomou o bom humor e a esperança de ser campeão após a vitória por 1 a 0 sobre o Fluminense, no estádio de Itaquera, na quarta-feira, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Apesar de não influenciar em nada na classificação do clube no Campeonato Brasileiro e na possibilidade de chegar ao G4 da competição, o triunfo pareceu dar ao time uma perspectiva melhor sobre sua capacidade.

“O nosso time está otimista. Não estamos vendo nada de mais dos outros times. O Palmeiras e o Flamengo que conseguiram ter regularidade. Estamos muito perto. Futebol tudo pode acontecer. Assim como tivemos queda de rendimento, outros times podem ter. Tem que ter confiança. Vamos brigar até o final”, afirmou o meia Giovanni Augusto, reconhecendo que o jejum de três jogos sem vitória no Brasileiro, com duas derrotas em clássicos, incomodou bastante o elenco.

“A gente procura sempre conversar porque entramos com meta de vencer os jogos. Tem a pressão em casa naturalmente, até fico sem dormir, é complicado tudo isso. Temos que ter tranquilidade, porque só a gente consegue sair dessa situação”, observou.

A diferença com relação à trinca de resultados negativos, basicamente, é que em vez de Cristóvão Borges, demitido após o revés no Derby, quem estava no banco de reservas era Fábio Carille. Na avaliação dos atletas, o papo com o novo comandante foi essencial para a boa apresentação frente aos cariocas.

“Foi na base da conversa. Já conhecíamos o Carille, tem a mesma filosofia do Tite para acertar contra o Fluminense. Tem que mergulhar na filosofia do Carille, porque está disposto a nos ajudar. Tem tudo para dar certo”, prometeu, confiando na força da torcida apesar da punição do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, que determinou o fechamento do Setor Norte.

“Atrapalha. Torcida faz toda diferença. Sem dúvida é o nosso 12 jogador, nos motiva, tira algo a mais quando a gente precisa. Os que vão comparecer domingo vão nos apoiar. É difícil falar, mas é bom ter cuidado para não atrapalhar cuidado, porque precisamos da torcida ao nosso lado. Tem que pensar mais para tomar alguma atitude”, concluiu.