Eduardo ganhou prestígio com trabalho na Ponte e entrou na mira de grandes clubes(Foto: Fabio Leoni/ PontePress)

A diretoria da Ponte Preta está protegida em relação ao assédio de outros clubes em cima do técnico Eduardo Baptista para a próxima temporada. Isso porque as partes já têm um acordo para 2017. Há quase um mês, a Macaca assinou a renovação de contrato do treinador até o fim do ano que vem, com uma multa rescisória, mas os lados preferiram deixar em sigilo. Não houve nenhum anúncio oficial por enquanto.

O acerto aconteceu antes mesmo de o nome de Eduardo ser pretendido pelo Grêmio e ganhar força para comandar o Corinthians em 2017. Na última quinta, aliás, o técnico precisou soltar um comunicado sobre as especulações de que já estaria acertado com o Timão para 2017, negando qualquer contato.

O novo vínculo com a Macaca reduz - e muito - a possibilidade de ele deixar o Majestoso. Apesar do assédio, o reconhecimento do trabalho foi colocado como principal motivo para a renovação. A tendência é que Eduardo se manifeste sobre o assunto nesta sexta-feira, na entrevista coletiva pré-jogo do duelo contra o Atlético-PR, domingo, às 11, em Curitiba.

A informação revelada agora ajuda a ligar os pontos. Recentemente, Eduardo Baptista chegou a declarar que, se a Ponte apresentasse um projeto para brigar pelo título do Paulistão do próximo ano, não veria motivos para sair do clube. Foi a brecha para a cúpula alvinegra abrir conversas. O técnico também já trabalha em conjunto com a diretoria no planejamento para 2017, com indicações de jogadores para segurar e também contratar.

Depois de assumir o projeto da Série A com status de "nome ideal" pelo histórico no clube, Eduardo aumentou o prestígio junto a diretoria e torcida com bons resultados. Longe de qualquer ameaça de rebaixamento, a Ponte tem 39 pontos, perto do G-4. A Macaca também estava na disputa da Copa do Brasil, mas acabou eliminada pelo Atlético-MG nas oitavas de final.

A relação de Eduardo com a Ponte é antiga e vai além do lado profissional. Natural de Campinas e de família pontepretana, ele defendeu a base alvinegra quando jogador e iniciou a carreira fora dos gramados como preparador físico, com passagem pela própria Ponte, ao lado do pai e técnico Nelsinho Baptista, que é ídolo da Macaca, onde marcou época como atleta e treinador.