Romero, no CT do Corinthians (Foto: Marcelo Braga)

Titular nos dez jogos de Cristóvão Borges no Corinthians, Ángel Romero não balançou as redes nos últimos seis jogos. O jejum, é claro, incomoda o paraguaio.

Artilheiro do time no ano com 13 gols, sendo quatro no Brasileirão, ele espera interromper essa sequência ruim diante do Grêmio, domingo, às 11h, em Porto Alegre.

– Para um atacante é muito importante fazer gol. Quando não está fazendo, tem que correr e lutar. Às vezes o gol vem quando você menos espera. Contra o São Paulo tive uma chance. Contra Figueirense, Internacional, Atlético-PR...As chances estão aí, só tenho de fazer gol, aproveitar essa oportunidade, treinar mais finalizações e acertar o gol. Não tenho que ficar preocupado. Agora é só caprichar e fazer o gol – disse Romero, em coletiva nesta quarta-feira.

No empate por 1 a 1 contra o Cruzeiro, na noite de segunda-feira, no Pacaembu, a substituição dele por Marlone durante o segundo tempo do jogo motivou gritos de "burro" da arquibancada, direcionados a Cristóvão Borges. Para muitos torcedores, não era Romero quem tinha de sair do time naquele momento.

– Vaiaram porque eu saí, mas eu não estava bem no jogo. Não estava fazendo bem meu trabalho, infelizmente não tive um jogo muito bom. Mas fico feliz por ter a oportunidade de jogar, tenho que aproveitar porque foi o que pedi. Infelizmente não está chegando meu gol. A gente está brigando e lutando. Marlone entrou muito bem, a torcida está com ele. Acho que tem que estar com todo mundo também, todo mundo quer que o Corinthians brigue lá em cima e dispute até o último Brasileiro.

Sobre as vaias das arquibancadas, essas direcionadas a todo o time pelo desempenho ruim dentro de casa, o atacante disse entender. Nos últimos 15 pontos disputados, o Timão acumulou apenas seis. Neste período, foram três empates como mandante.

– É normal que a torcida fique vaiando. A gente tem que estar concentrado no nosso jogo, no campeonato, essas coisas vão acontecer. O Corinthians é um time muito grande, quase 40 milhões de torcedores, é normal que vaiem. Temos que trabalhar só pensando em nós, tratando de fazer sempre nosso jogo. Infelizmente perdemos dois pontos (contra o Cruzeiro) que iam ser muito importantes, porque a gente tem de ganhar jogando em casa. Mas foi um empate, somamos um ponto, é positivo também. É normal porque o Corinthians é um time muito grande – opinou.