4/8/2016 09:19
[OFF] Olimpíada em São Paulo tem família, birra com Alemanha e selfie com bola e jogadoras
Heyman, da Austrália, tira selfie com torcedor em São Paulo após a partida contra o Canadá
A cerimônia de abertura é apenas na sexta-feira, mas o futebol foi o responsável por inaugurar o clima olímpico no Brasil. Em São Paulo, o "início não oficial" foi na Arena Corinthians, que viu um clima diferente do encontrado na Copa do Mundo.
O caminho de quem ia para o palco paulista nos Jogos se confundia com aqueles que viviam a rotina da mais populosa cidade do país. A pressa para chegar ao "Expresso" na estação da Luz, fazia muita gente perguntar o motivo de tanta gente correndo para pegar o trem. A opção mais rápida, porém, deixou a desejar e, com alguns trechos de lentidão, fez em 24 minutos o trajeto prometido para 19.
Na estação de Itaquera - mais pronta do que no Mundial - muitos nem sabiam quais eram as seleções que jogariam, e não pareciam preocupados com a partida começar enquanto ainda estavam do lado de fora. O gol marcado com poucos segundos, porém, gerou lamentação na fila.
Apesar de toda a preocupação com o terrorismo, a revista na entrada era mesma encontrada em todos os jogos do futebol brasileiro, exceto na proibição da entrada de mochilas, o que revoltou bastante gente desavisada.
Dentro do estádio, o clima era de brincadeira. Além da "ola", ouviu-se gritos de "Corinthians" e até o famigerado "bicha" nas cobranças de tiro de meta, sempre seguido de risadas. Reclamação apenas quando a venda de cerveja foi interrompida, para depois ser retomada por questões legais.
"Febre" na Copa do Mundo, e prometidos para os Jogos, os copos personalizados com temas olímpicos não marcaram presença. O refrigerante era vendido na própria garrafa plástica (mas sem a tampa), enquanto a cerveja foi vendida em um copo simples, com uma pequena alusão à Rio 2016.
O ambiente, apesar de tal ofensa, era familiar. Adauto Afonso aproveitou para levar sua esposa e filhos para o estádio, que teve oportunidade de conhecer na Copa. "Consegui ingresso para Coréia e Bélgica, mas só para mim. Agora aproveitei para todo mundo vir, conhecer o estádio e também aproveitar o clima da Olimpíada", contou.
Tanto que, logo atrás do gol da arquibancada Sul, as torcidas de Canadá e Austrália eram formadas por parentes das jogadoras.
Ann-Marie Tandredi, mãe da atacante Melissa Tancredi, era uma delas. Sua filha esteve com a seleção que conquistou o bronze em Londres, e será seguida de perto pelos familiares em busca de mais uma medalha. O primeiro contato com o Brasil foi em São Paulo, e digno de elogios. "As pessoas são muito amigáveis, e o estádio é impressionante. Vocês realmente amam o futebol", disse Ann-Marie.
Entre os australianos, que fizeram bastante reclamações nestes primeiros dias de hospedagem, nada de críticas desta vez. Roxanne Kerr, mãe da também atacante Samantha Kerr, foi outra a elogiar a recepção, mas admitiu que pensou duas vezes antes de decidir vir ao país. "É claro. Você sabe, a mídia dava a entender que seria pior. Estamos em São Paulo e não nos sentimos assustados. As pessoas são amigáveis, nós temos saído e vivido ótimos momentos", comentou.
Já para o público, tudo era motivo de festa. Composta praticamente apenas por brasileiros, qualquer coisa era motivo para diversão. A goleira australiana Williams, por exemplo, foi eleita a personagem da partida e teve seu nome gritado à exaustão, principalmente após o pênalti defendido e mesmo após os gols sofridos e o "frango" que ia levando.
Após a vitória canadense, a folia ficou completa com oportunidades para tirar selfies com as jogadoras. As canadenses foram para trás do gol comemorar com suas famílias, e aproveitaram para tirar fotos com praticamente todos os torcedores. Até mesmo as australianas, derrotadas, retribuiram o carinho dos torcedores.
A rodada dupla seguiria com Alemanha e Zimbábue, e o clima se manteve. No aquecimento das alemãs, cada chute errado no treino de finalização mandava a bola para a arquibancada, e começava a disputa para tirar fotos com a bola antes que os fiscais conseguissem devolve-la para o campo.
No fim da atividade, três bolas ainda estavam em posse dos torcedores, fazendo com que uma integrante da comissão técnica alemã fosse até a arquibancada para conseguir reaver o material.
Não por este motivo, mas por 2014, foi o Zimbábue quem ganhou a torcida brasileira. Desde antes do apito inicial, as arquibancadas gritavam pelas jogadoras africanas, mas nem isso foi capaz de parar a equipe germânica. Quem amargou o 7 a 1 na Copa, desta vez foi testemunha de um 6 a 1.
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