Elias foi reserva contra São Paulo e Figueirense, mas vai retomar sua posição no Sul (foto: Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians)



O possível e cada vez mais provável retorno de Elias ao time titular do Corinthians animou os companheiros. Apesar de o treino desta quinta-feira comandado pelo técnico Cristóvão Borges mais uma vez ter sido fechado quase que em sua totalidade para a imprensa, o jogador deve mesmo ser o substituto de Rodriguinho no meio-campo para a partida contra o Internacional, neste domingo, às 16h (de Brasília), no Beira-Rio.

“O Rodriguinho é um jogador que ajudava bastante defensivamente e chegava bem ao ataque. O Elias vai e volta muito, não para nunca de correr. Se entrar, vai ajudar muito”, analisou o goleiro Cássio, fazendo questão de dar uma menção honrosa ao jovem lateral direito Léo Príncipe, que atuou no jogo contra o Figueirense, mas que será substituído pelo titular Fagner na partida diante dos colorados.

“Acho que o Fagner é um cara que conhece bem o que fazer. Queria lembrar que o Léo entrou muito bem também, um cara que trabalha, se dedica. Voltou por méritos dele. Mas a gente sabe que o Fagner é um dos melhores laterais do futebol brasileiro, todos têm muito respeito”, analisou o arqueiro.

As mudanças já haviam sido desenhadas desde o encerramento da partida contra o Figueirense. Cristóvão deixou claro que Elias retomaria a sua função de segundo volante, apesar de não ter deixado a imprensa acompanhar os treinamentos da semana para confirmar sua promessa. Com o camisa 7, a ideia é ter uma marcação melhor à frente da zaga e uma saída rápida, principais características do jogador da Seleção Brasileira.

Por tratar-se de um duelo longe de Itaquera e com quase obrigação de vitória, já que os alvinegros deixaram escapar quatro pontos dentro de seus domínios ao empatar com São Paulo e Figueirense, a ideia é aproveitar os espaços no ataque que não foram dados pelos adversários que visitaram a Zona Leste paulistana.

“A gente não consegue controlar, tivemos dois jogos difíceis, duas equipes que só se defenderam e jogaram por uma bola. Contra o São Paulo foi assim, Figueirense também. Se você pegar para ver, os melhores jogadores da equipe adversária nos dois jogos foram os goleiros. O Denis fez duas defesas importantes, o último goleiro também. A gente tenta, mas depois que os caras conseguem essa famosa “uma bola”, tem o dobro do trabalho”, analisou Cássio.

Para Cássio, os corintianos também não podem viver a lamentar os tropeços, já que, ainda assim, mantiveram uma distância pequena do líder Palmeiras. Com 30 pontos conquistados, os alvinegros têm dois a menos que o arquirrival e consideram boas as chances de acabar o primeiro turno entre os líderes.

“Acho que é importante nós pensarmos aqui, o que acontece nas outras equipes não é problema nosso. Se for ver na sequência, mesmo turbulento, o retrospecto vem sendo muito bom com o Cristóvão. Tínhamos que ter vencido a última partida, mas vamos recuperar esses pontos. Está bom, estamos conseguindo trabalhar, nos mantendo lá em cima”, encerrou.