O defensor pediu atenção aos corintianos contra os perigos do rival (Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)

O lateral direito Fagner, um dos líderes do elenco do Corinthians, não acredita que o São Paulo ficará desanimado por ter sido eliminado na semifinal da Libertadores quatro dias antes do Majestoso, marcado para domingo, às 16h (de Brasília), no estádio Itaquera. Na avaliação do defensor, a derrota por 2 a 1 do rival para o Atlético Nacional-COL (4 a 1 no agregado) nada tem a ver com o embate pelo Campeonato Brasileiro.

“O mais importante é entrar concentrado. Com relação ao adversário, números, situação de Libertadores, acho que isso não vai interferir no jogo. Temos de nos atentar a isso e procurar fazer o nosso trabalho bem feito”, afirmou o jogador, mantendo um discurso padrão para tratar do embate contra o clube do Morumbi.

“É um clássico, jogo grande, todos querem jogar, é a melhor maneira para dar uma resposta. Por isso temos que repetir nosso desempenho, fazer nosso jogo bem feito e desse jeito a gente vai estar mais próximo da vitória”, avaliou o camisa 23, único do atual elenco que foi titular nos quatro clássicos disputados em Itaquera até o momento (Danilo também jogou, mas foi reserva no último, pelo Paulista).

A vantagem sobre o adversário, aliás, também não é considerada algo relevante pelos corintianos. Para Fagner, as quatro vitórias conquistadas nos encontros em Itaquera não vão ajudar em nada os comandados de Cristóvão Borges se o desempenho não for semelhante ao das últimas partidas.

“Todo clássico é equilibrado. Número deixa para torcedor, imprensa, a gente sabe que se não tiver um bom desempenho a gente perde em fração de segundo. Temos que buscar fazer um grande jogo para se sair bem da partida”, observou, sem entrar no mérito de qual rivalidade hoje é maior: Majestoso, contra o São Paulo, ou Derby, contra o Palmeiras.

“É difícil falar, cada jogo tem um histórico, difícil pontuar por que acontece isso. Em relação à rivalidade, você tendo grandes clubes no mesmo centro te faz ter uma rivalidade entre torcidas. Seja quem for, a rivalidade é igual. Buscamos o nosso melhor, fazer o que a gente vem fazendo”, encerrou.