30/6/2016 08:15

CBF cogitou usar caso de Messi para liberar atletas, mas desistiu de brigar

CBF cogitou usar caso de Messi para liberar atletas, mas desistiu de brigar
A seleção olímpica deixou de contar com alguns jogadores abaixo de 23 anos que interessavam o técnico Rogerio Micale por falta de liberação de seus clubes. A CBF chegou a requisitar um parecer jurídico para brigar pelos atletas, inclusive usando o precedente de Messi nos Jogos de 2008. Mas, no final, prevaleceu a intenção da entidade de não brigar com os times europeus, e usar os disponíveis.

Entre os jogadores no limite de idade que não puderam ser convocados, estão o lateral Fabinho (Monaco), o goleiro Ederson (Benfica) e o zagueiro Wallace. Houve complicações para liberar Felipe Anderson (Lazio) e Marquinhos (PSG).

Pela regra da Fifa, a Olimpíada não está no calendário oficial de jogos, o que desobriga os clubes de liberar seus atletas. Assim, atletas acima de 23 anos não precisam servir seus times. Mas, em relação aos jogadores abaixo de 23 anos, há uma controvérsia e o atleta pode forçar sua ida para o time nacional.

Após disputas da CBF e da AFA (Associação de Futebol da Argentina) com clubes, a Fifa baixou resolução em 2008 em que dizia que esses atletas deveriam ser liberados. A tese da entidade era de ser costume permitir que esse jogadores atuassem. Com isso, Messi, então na idade, foi para os Jogos de Pequim pela Argentina, e Rafinha, pelo Brasil.

Depois, o Barcelona e o Schalke 04 entraram com ações no CAS (Justiça Arbitral Suíça). A decisão final foi em favor dos clubes: o tribunal entendeu que não havia obrigação de liberar para a Olimpíada. Teoricamente, eles teriam de voltar aos clubes. Só que, como já estavam no time nacional, houve uma concessão dos dois times.

A CBF chegou a consultar advogados para entender se poderia conseguir a liberação dos atletas. Foi feito um levantamento sobre esses precedentes jurídicos para a entidade. A entidade foi informada de que poderia lutar pelos atletas, mas prevaleceu a intenção de evitar briga.

No Brasil, a CBF comunicou os clubes sobre como queriam usar os jogadores. “Nós fizemos uma consulta aos clubes para a liberação. Segue o mesmo trâmite dos atletas do país'', disse o coordenador da seleção olímpica, Erasmo Damiani.

Não recebeu a resposta de alguns, mas entendeu que todos liberariam os atletas. É o que acontecerá por conta da vontade do jogador. “Não tínhamos respondido, mas a tendência é liberar. Não vamos contra a vontade do jogador'', afirmou o presidente do Grêmio, Romildo Bolzan Jr, sobre Luan. O Santos, que perdeu três atletas, também informou que não complicará a liberação de Zeca, Gabriel e Thiago Maia.


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3372 visitas - Fonte: Blog Rodrigo Mattos

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