7/6/2016 12:28
Herói da virada, Uendel descobriu que enfrentaria o Coxa na preleção
Exames apontavam necessidade de descanso, mas defensor pediu para ir ao jogo (Foto: Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians)
O lateral esquerdo Uendel, herói da virada corintiana sobre o Coritiba, no último sábado, só soube que jogaria a partida na preleção do técnico Tite realizada antes da partida. Desgastado pela sequência de jogos da equipe e com exames recomendando um descanso no embate com os paranaenses, o próprio atleta teve papel fundamental na sua escalação ao afirmar que estava bem para jogar.
“Não foi uma decisão só minha, o que acontece pós-jogo é que fazemos os exames, (enzima) CK, termografia. Tudo isso para ver a situação muscular, e todos deram ruins, de bastante desgaste. Mas, ao mesmo tempo, eu estava me sentindo bem, consegui recuperar bem do jogo contra o Santos, só que os números diziam que não”, comentou o defensor, revelando um papo com o treinador na véspera do duelo.
“Ele teve uma conversa comigo no último treino, falei que estava bem. Aí ele analisou os números, confiou que eu estava sendo sincero, os preparadores físicos também, e eu fiquei sabendo só na hora da preleção mesmo que ia jogar. O Arana já estava de sobreaviso se precisasse, mas que bom que deu tudo certo, consegui correr até o final, não senti lesão. Foi a decisão acertada”, observou o jogador.
A dúvida era tão grande na cabeça de Tite que Guilherme Arana realizou até um treino mais leve na sexta anterior ao duelo, já que o mais provável seria sua escalação como titular. Os atletas que atuaram diante de Ponte Preta, Sport e Peixe, na sequência, nem sequer foram ao gramado para trabalhar com bola no período entre o embate contra os pernambucanos e frente ao Coxa.
Contente pela decisão, Uendel ainda tratou de elevar a atuação no estádio de Itaquera como uma de suas principais com a camisa alvinegra. Apesar de ressaltar que sua principal função é defender, ele reconheceu que a participação decisiva na virada foi, ao menos, sua melhor performance na temporada.
“Foi uma das melhores. O fato de dar assistência, fazer gol, realça a atuação, mas fiz bons jogos já e talvez não tenha feito gols. A principal função do lateral é defensiva, não deixar o ponta passar, sobressair, mas quando você faz o gol tem uma repercussão maior mesmo”, avaliou, prometendo o mesmo empenho diante do Palmeiras, no domingo, no Palestra Itália. Para ele, se preciso form, o Timão vai buscar mais uma vitória nos acréscimos.
As duas últimas vitórias foram realmente a cara do Corinthians, a cara do nosso torcedor. A gente sente isso, que o torcedor acredita. Eram 44 minutos do segundo tempo e o torcedor não chiava, não pedia para botar a bola na área. Buscamos explorar os lados do campo, é uma característica da nossa equipe. Do primeiro ao último minuto, a gente sabe que pode fazer gol. Jogando em casa a gente sente que a torcida acredita nisso também. Espero que não seja tão sofrido no clássico, mas, se tiver que ser no último minuto, vai ser no último minuto”, prometeu.
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26820 visitas - Fonte: Gazeta Esportiva
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