Mané da Carne está sendo acusado por empresário americano(Foto: Reprodução/Facebook)


O caso envolvendo a venda irregular do garoto Alyson José da Motta ganhou mais um capítulo. Acusado de ter recebido parte dos US$ 60 mil, o conselheiro vitalício do Corinthians Manoel Ramos Evangelista entrou com uma ação na justiça alegando crimes contra a honra dele.

Estão sendo processados o vice-presidente do Timão, Jorge Kalil, o ex-gerente da base do clube Fábio Barrozo, além de Josemar Justino da Costa, o Cuca, suposto intermediário, e Julio Cesar Polizeli, ex-empresário de Alyson.


"Corinthians é antro de podridão"

Evangelista, conhecido como Mané da Carne, é acusado pelo empresário americano Helmut Niki Apaza de ser o beneficiário de US$ 60 mil que investiu na compra de 20% dos direitos do garoto de 16 anos. O acordo foi assinado apenas por Fábio Barrozo, sem a anuência do presidente Roberto de Andrade, o que torna o acerto inválido.

Kalil e Evangelista estão em pé de guerra nos bastidores. O conselheiro relatou ao GloboEsporte.com que foi chamado de “ladrão” pelo vice-presidente durante uma discussão em um jantar do clube, em Bogotá, na véspera da partida do Timão contra o Santa Fe, pela Libertadores 2016.

Fábio Barrozo alega que entrou na negociação a pedido de Evangelista e nega que tenha ficado com parte do valor. Ele tem uma ação na justiça contra Helmut Niki Apaza.

Cuca surge na história como quem apresentou Manoel Ramos Evangelista a Julio Cesar Polizeli, empresário de Alyson na chegada ao Corinthians, no fim de 2014. O valor da ação é de R$ 1 mil. Recentemente, Polizeli foi acusado de agredir o pai de Alyson.

Enquanto o processo corre na justiça, Mané da Carne enfrenta o Comitê de Ética do Conselho Deliberativo do Corinthians. Ele já foi ouvido pelos integrantes da comissão e aguarda pela decisão. Caso seja considerado culpado, pode até ser expulso do quadro de conselheiros vitalícios.