2/6/2016 11:27

Parceria entre Walter e Cássio vira exemplo para arrancada do Timão

Parceria entre Walter e Cássio vira exemplo para arrancada do Timão
Cássio tem sido o maior conselheiro do agora titular do Corinthians (Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)

As três vitórias consecutivas e a vice-liderança (ao menos provisória) do Campeonato Brasileiro deixaram o ambiente do Corinthians mais tranquilo após quase um mês de turbulências. Para os alvinegros, porém, foi exatamente uma delas que ajudou o grupo a se unir e sair em busca das vitórias: a saída de Cássio para a entrada de Walter no gol, consumada antes da derrota por 3 a 2 contra o Vitória, na segunda rodada.

Para os jogadores, apesar de ter se decepcionado com a perda da vaga e até ter feito duras críticas ao preparador de goleiros do clube, Mauri Lima, Cássio continuou apoiando o companheiro do banco de reservas. No gol de Giovanni Augusto sobre o Santos, por exemplo, o agora titular foi correndo direto para o abraço do ídolo da Fiel, algo apontado como exemplo de união do time.

“Se você parar para ver, a maioria dos gols que a a equipe faz o jogador que fez o o gol vai no banco para comemorar. É como se fosse um gol de cada um que está ali. Isso mostra o respeito que cada atleta tem. O Walter e o Cássio são amigos, isso não mudou com essa troca. Acho que atitudes como essa só demonstram a amizade e o respeito que um tem pelo outro”, comentou o lateral direito Fagner, capitão da equipe no clássico.

Para o técnico Tite, o assunto foi resolvido assim que os envolvidos sentaram para conversar e chegaram a um denominador comum. De acordo com a sua avaliação, além de ajudarem um a outro, os dois acabam contribuindo para que o Corinthians alcance melhores resultados. Para exemplificar, Tite acabou citando a atuação dos meias Giovanni Augusto e Marquinhos Gabriel nos últimos dois jogos.

“A alegria de um é a alegria de todos. Jogo passado o Giovanni ficou sobrecarregado, precisou ajudar mais no meio-campo, e aí apareceu o Marquinhos. Hoje (quinta-feira) foi o contrário, o Giovanni já teve mais espaço foi lá e decidiu. Esse é o espírito, cada jogo vai ser um diferente que vai decidir”, apontou o comandante.

Pegando o gancho do chefe, Fagner também fez questão de exaltar a participação defensiva dos armadores. Para ele, mesmo com pouco tempo de clube, ambos já entenderam a forma como a equipe jogar e a necessidade de marcação dos rivais desde o campo de ataque.

“É de suma importância para a gente da defesa alguém acompanhar a beirada e dar sustentação lá atrás. A bola já vem mascada e ajuda bastante. O importante é os atletas entenderem o sistema em si. No jogo, o Guilherme me lançou uma bola e quando eu vi o Giovanni estava lá atrás para me cobrir, isso dá confiança”, concluiu.


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7998 visitas - Fonte: gazeta Esportiva

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