2/6/2016 07:57
Tite celebra padrão e confia na recuperação de seus centroavantes
O treinador corintiano acredita que seus comandados já têm ideia do padrão de jogo esperado por ele (Foto:Sergio Barzaghi/Gazeta Press
O técnico Tite não ficou surpreso com a escalação de Dorival Júnior para o clássico, sem centroavante e lançando a campo o meia Elano como um “falso 9”. Para o treinador, o santista veio com a intenção de surpreender o Corinthians em alguma bola parada e deixar os zagueiros Vilson e Felipe a cargo da saída de bola. Para ele, no entanto, a boa produção dos donos da casa foi o suficiente para alcançar o 1 a 0 no clássico do estádio de Itaquera.
“Quando veio a escalação, nós tentávamos projetar a atuação deles e, pelas características dos atletas, nós imaginávamos que viria duas linhas de quatro, com dois de movimentação pegando o volante e liberando o zagueiro. Tanto que eu peguei os zagueiros e falei que teria liberdade para atacar”, avaliou o comandante, satisfeito com o número de chances criadas durante os 90 minutos.
“Tivemos 16 finalizações com oito delas indo no gol. Vanderlei catou muito bem, tem de reconhecer essa parte. O mais importante foi manter essa consistência num jogo difícil, marcação média alta. Era um jogo perigoso para o nosso time. Mas a equipe construiu e manteve um nível de concentração alta para manter esse nível e fazer o gol”, avaliou o comandante.
Com três vitórias consecutivas na competição, o treinador ainda defendeu a atuação dos centroavantes André e Luciano. Mesmo com a boa produção corintiana, eles seguem zerados no torneio, algo que parece incomodar a torcida, mas não faz com que o comandante pense em uma mudança no setor.
“Hoje (quarta) o Luciano foi melhor, o nível de atuação foi melhor. Deu retenção de bola, conseguiu não sair muito da área e ficar em boa situação para bater a gol. Teve uma finalização que o Vanderlei fez uma grande defesa, canto inferior baixo, ali podia ter feito o gol”, analisou, justificando a entrada de André em seu lugar, pouco antes do tento marcado por Giovanni Augusto.
“Ele é um jogador terminal, mas naquele momento a gente precisava de um pivô. Foi importante também. A bola que antes rebatia naturalmente na defesa do Santos passou a continuar no nosso ataque, sem voltar. Isso ajudou a ter volume e chegar ao gol”, observou o gaúcho, prevendo uma melhora também do camisa 9.
“Só desisto do atleta quando ele deixa de trabalhar. Fosse assim, o Love não teria feito tantos gols como fez ano passado. Quando o cara trabalha, é persistente, se cuida fora do campo, é inevitável que o momento vai acontecer. Em algumas horas a bola vai entrar”, encerrou o treinador.
Com o resultado, os alvinegros alcançaram os 10 pontos no torneio. Na próxima rodada, os comandados do técnico Tite continuam contando com a força da sua casa, dessa vez para superar o Coritiba, no sábado, às 20h30 (de Brasília).
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