As críticas sobre André têm sido fortes, mas ele não deve receber um concorrente a curto prazo no Corinthians.

As opções analisadas pelo clube neste momento são do exterior, o que indica que não há urgência para adquirir um novo camisa 9. Tite gostaria de um homem de área para reforçar o elenco para o Brasileirão, além de um meio-campista e um zagueiro. Mas, neste momento, o foco está voltado para o mercado internacional. A janela de inscrições para quem chega de fora é aberta apenas em 20 de junho, o que sugere mais tempo para André.

Entre os nomes analisados está o uruguaio Nico López, do Nacional-URU. Carrasco do Palmeiras e do próprio Corinthians, ele pertence à Udinese-ITA, mas coloca o futebol brasileiro como uma das prioridades para o segundo semestre. De acordo com Pablo Betancurt, empresário do centroavante, intermediários o procuraram para tentar levar o atleta ao Parque São Jorge. A direção corintiana nega interesse no jogador, avaliado em 6 milhões de euros (R$ mais de R$ 25 milhões).

"Quatro empresários brasileiros me ligaram pedindo autorização para negociar com Corinthians. Somente um me deu a palavra de que estava autorizado a negociar pelo Corinthians. Por meus 20 anos de experiência no futebol, sei que algum interesse deve haver, porque esses agentes não são sócios, são concorrentes. Posso dizer que jogar no Brasil é a prioridade de Nico López", mencionou Betancurt.

Outro nome recentemente estudado pelo Corinthians é um velho conhecido e que agrada a Tite: o colombiano Teo Gutiérrez, do Sporting-POR. O clube de Lisboa, segundo apurou a reportagem, recebeu consultas recentes da direção corintiana a respeito do camisa 9. Teo é nome que agrada a Tite e marcou oito gols nas oito rodadas finais do Campeonato Português. Apesar disso, não deve permanecer em Portugal.

André é neste momento o jogador sob maior pressão no Corinthians e recebeu vaias no empate contra o Grêmio. Entre as alternativas dentro do grupo, Tite conta com Luciano, que ainda não fez nenhum gol em 2016 e tem feito trabalhos físicos específicos para atingir sua melhor condição. Danilo, Romero e Guilherme, em situações eventuais, também brigam por um lugar. Bruno Paulo, atacante que chega do Audax-SP, não é visto como centroavante.