11/5/2016 22:47

Caso Alyson: pai do jogador do Timão acusa ex-agente de agressão

Wilson Motta diz que Julio Cesar Polizeli invadiu a casa da família, em São Paulo, e o acertou com socos. Ele registrou o ocorrido no 24º Distrito Policial da capital paulista

Caso Alyson: pai do jogador do Timão acusa ex-agente de agressão
O escândalo nas categorias de base do Corinthians virou caso de polícia. Wilson da Motta, pai do garoto Alyson, pivô da confusão, acusa Julio Cesar Polizeli, ex-empresário do garoto, de invadir a casa da família e de agredi-lo.

– Ele pegou uma chave reserva da imobiliária e entrou. Quando percebi, ele já estava na porta falando que mataria todo mundo. Depois de me dar socos, consegui imobilizá-lo até a hora que a polícia chegou – contou Wilson Motta, por telefone.

Os policiais registraram o ocorrido como uma "desinteligência" e liberaram Polizeli. O pai de Alyson seguiu para o 24º Distrito Policial de São Paulo, na Ponte Rasa, na Zona Leste, para fazer um Boletim de Ocorrência.

O GloboEsporte.com teve acesso a fotos em que Wilson aparece com ferimentos na cabeça e no joelho direito. Objetos na casa da família, localizada no bairro da Penha, zona leste de São Paulo, também foram quebrados durante a confusão. Procurado pela reportagem, Polizeli não quis comentar.

Os familiares de Alyson alegam que Polizeli não aceita ter perdido os poderes sobre a gestão da carreira do jogador. O empresário, porém, afirma ter uma procuração que o mantém como representante legal do atleta.

O escândalo na base do Corinthians veio à tona depois que o empresário americano Helmut Niki Apaza procurou a diretoria alegando ter sido enganado pelo ex-diretor das categorias de base Fábio Barrozo e pelo conselheiro vitalício Manoel Ramos Evangelista, o Mané da Carne, ao comprar 20% dos direitos econômicos de Alyson.
O agente diz que pagou US$ 60 mil pela porcentagem, mas, na ocasião, a Fifa já proibia que investidores tivessem parte de jogadores. Mais que isso, a documentação do acordo tinha apenas a assinatura de Barrozo. Para ter validade, o acerto precisaria da anuência do presidente Roberto de Andrade, o que não aconteceu.

Helmut Niki Apaza afirma ter pago outros US$ 50 mil por uma carta para representar o Corinthians nos Estados Unidos. O documento também não tem validade, já que conta apenas com a assinatura de Barrozo. Ele e Evangelista negam que tenham recebido dinheiro pelas negociações.

O Corinthians abriu uma sindicância para apurar os fatos e levou todas as denúncias à Comissão de Ética do Conselho Deliberativo. Caso seja considerado culpado, Evangelista pode ser até expulso do Conselho. Fábio Barrozo pediu demissão logo depois que o escândalo chegou aos dirigentes corintianos.


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