O Santos de Gabigol teve o melhor ataque da competição com 34 gols, contribuindo para o aumento da média (Foto: Ivan Storti/Lancepress!)
Terminado o Paulistão 2016, já podemos pegar seus números consolidados e compará-los com os dos campeonatos anteriores e o resultado dessa análise é tanto animadora em alguns aspectos quanto decepcionante em outros.
A parte da decepção ficou por conta da média de público pagante que diminuiu em comparação com o ano anterior, mas ainda assim é maior do que em 2014 e 2013, como pode ser visto no gráfico abaixo:
Gráfico mostra a média de público do Paulistão nas últimas edições
A explicação para a queda pode ser encontrada quando lembramos que o Palmeiras utilizou menos o Allianz Parque na edição deste ano e o São Paulo não jogou no Morumbi. Os mesmo argumentos podem ser utilizados para justificar a diminuição do preço médio do ingresso. Veja na imagem a seguir:
Imagem destaca o preço médio do ingresso do Paulistão nas edições anteriores
No entanto, nem toda queda nas estatísticas é sinal de saldo negativo, pelo contrário. A média de cartões amarelos por jogo vem caindo ano após ano e em 2016 não foi diferente, mais um ano em que o número de cartões diminuiu em relação ao anterior. Não é à toa que os dois finalistas foram justamente aqueles que menos cometeram faltas. Confira no gráfico a média de advertências de 2013 para cá:
Gráfico mostra a queda gradativa da média de cartões amarelos por jogo no Paulistão
Outro fator que melhorou de 2015 para este ano foi a média de gols. Ela que vinha de duas queda consecutivas de 2013 até a edição passada, voltou a subir de forma expressiva, também em decorrência da participação de equipes que priorizaram a qualidade do jogo e o futebol mais ofensivo. Veja a imagem mostrando o aumento da média:
Imagem traz o aumento na média de gols no Paulistão 2016 em comparação aos anos anteriores que registraram queda