10/5/2016 10:36

Oito anos depois, da raça ao jogo bonito: o segundo título brasileiro do Timão

Acostumado a ter times que se destacavam pela garra que demonstravam em campo, o Corinthians de 1998 encantava a Fiel pela técnica, levando a taça do Brasileirão de volta ao Parque São Jorge

Oito anos depois, da raça ao jogo bonito: o segundo título brasileiro do Timão
O Corinthians inicia neste domingo (15) a busca pelo sétimo título brasileiro da história do clube. Atual campeão, o clube do Parque São Jorge tentará alcançar duas conquistas consecutivas do Campeonato Brasileiro pela segunda vez. A primeira e única vez que isso aconteceu foi no fim da década de 90, quando a equipe alvinegra encantou o Brasil com um futebol ofensivo e vistoso. Tudo começou com 1998.

O Corinthians de 1998 era liderado pelo zagueiro paraguaio Gamarra, considerado o melhor defensor do mundo na época, que chegava a passar várias partidas sem fazer uma única falta. Na lateral, o jovem Sylvinho, vindo das categorias de base, ganhava espaço. No meio de campo, o talento de Vampeta e Rincón. Mais à frente, Marcelinho comandava as ações ao lado de Edílson, Mirandinha e Dinei.

O time começou o campeonato em grande fase, representada na goleada sobre o Atlético-MG por 5 a 1 em pleno Mineirão, na quarta rodada. O time alvinegro só foi perder pela primeira vez na 13ª rodada, para o Bragantino (1 a 0).

A equipe comandada pelo técnico Vanderlei Luxemburgo disparou na liderança de tal maneira que, mesmo ficando cinco rodadas seguidas sem ganhar (Cruzeiro, Santos, Palmeiras, Goiás e Flamengo), ainda terminou a primeira fase na liderança. Com uma campanha de 14 vitórias, quatro empates e cinco derrotas, o Alvinegro chegou à fase de mata-mata como um dos grandes favoritos ao título.

Em 1998, a CBF trouxe uma novidade para a fase decisiva do Campeonato Brasileiro. Inspirado nos playoffs da NBA, quartas de final, semifinais e final foram disputadas em melhor de três jogos. Para matar a série e evitar a realização da terceira partida, era necessário vencer as duas primeiras. Qualquer empate levava a decisão até o duelo 3.

Nas quartas de final, o adversário do Corinthians era o Grêmio. Depois de conseguir a vitória por 1 a 0 no estádio Olímpico, em Porto Alegre-RS, o Timão precisava de mais um tirunfo no Pacaembu para se classificar em dois jogos. Mas o time gaúcho surpreendeu, venceu por 2 a 0 e, por conta do saldo de gols, passou a ter a vantagem do empate no terceiro jogo. Em um duelo dramático, Edílson fez o único gol do 1 a 0 que levou o Timão às semifinais.

Na fase seguinte, clássico contra o Santos. No primeiro jogo, na Vila Belmiro, o Alvinegro do Parque São Jorge perdeu por 2 a 1 de virada, mas se recuperou na segunda partida, ganhando por 2 a 0. Um empate no duelo decisivo era suficiente para levar o Corinthians à final. Dito e feito. Depois de começar perdendo, com um gol de Viola, ironicamente formado no terrão corinthiano, o Timão empatou com um belo gol de Edílson no segundo tempo e garantiu a classificação para a decisão contra o Cruzeiro, vice-campeão da Copa do Brasil daquele ano.

A final do Campeonato Brasileiro de 1998 começou de forma dramática para a Fiel no Mineirão. Após estar perdendo por 2 a 0 no intervalo, o Timão foi buscar o empate por 2 a 2. O atacante Dinei, campeão brasileiro em 1990, foi o grande destaque alvinegro. Ao entrar, o talismã corinthiano marcou um gol e deu o passe para o outro, de Marcelinho.

O segundo jogo, no Morumbi, terminou empatado 1 a 1. Dinei novamente foi o nome do jogo ao entrar e dar o passe para Marcelinho marcar 1 a 0, mas o Cruzeiro empatou e deixou a final indefinida. Com a vantagem por ter feito a melhor campanha do Brasileirão, ao Corinthians bastava o empate para a conquista do segundo título brasileiro da história do clube. Foi dramático, como de costume para a Fiel.

Na terceira e última partida, disputada também no Morumbi no dia 23 de dezembro, o primeiro tempo terminou empatada em 0 a 0. Como o 12º jogador daquele time de 1998, Dinei foi a campo para a segunda metade da partida. E assim como nas outras partidas da final, o atacante foi decisivo. Aos 25 minutos, passe milimétrico no meio da defesa do Cruzeiro para Edílson abrir o placar. Aos 36, cruzamento para Marcelinho definir o placar e garantir a festa corinthiana. Após oito anos, o Corinthians voltava a ser campeão brasileiro.


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2910 visitas - Fonte: Agência Corinthians

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