28/4/2016 07:42

Ataque apagado e defesa assustada: veja análise da atuação ruim do Timão

Corinthians passa 90 minutos sem ter nenhuma chance real de gol contra Nacional e passa sufoco no primeiro tempo. Tite deve mexer na equipe para decisão em Itaquera

Ataque apagado e defesa assustada: veja análise da atuação ruim do Timão
Rodriguinho sofre com a marcação no Uruguai (Foto: AP)

O Corinthians seguro na defesa e letal no ataque não viajou ao Uruguai para enfrentar o Nacional. O empate sem gols, em Montevidéu, não encaminha a classificação para as quartas de final da Libertadores, mas serve de alívio para um time que parece voltar a oscilar justamente nos momentos de decisão. O Timão precisará jogar bem mais do que isso para avançar.

Os números da partida resumem o que foi o Corinthians no Uruguai. A equipe finalizou apenas quatro vezes em 90 minutos e não teve nenhuma chance real para marcar. Conde, goleiro do Nacional, não foi exigido sequer em chutes de longe. Do outro lado, o Nacional concluiu 12 vezes contra o gol de Cássio, sendo quatro oportunidades claras.

Tite terá de encontrar alternativas para a saída de bola. A estratégia de tocar a partir dos laterais passou a ser facilmente marcada. O Nacional fez o dever de casa, avançou algumas peças ao campo de ataque e em alguns momentos encurralou o Timão no primeiro tempo.

Mas protagonizou também um lance bizarro. Em escanteio pela direito, Nico López fez uma grande lambança e conseguiu bate o tiro de canto pra fora (!). Veja abaixo.

A defesa do Corinthians não esteve bem. Fagner mostrou dificuldade para marcar Ramírez pela direita. Felipe e Yago, costumeiramente seguros, erraram mais do que o normal. Uendel também teve trabalho com Barcia. Por sorte, Nico López bateu para fora na maior oportunidade uruguaia no primeiro tempo cara a cara com Cássio.

Quando passou pela primeira linha de marcação do Nacional, o Corinthians não teve poder ofensivo. Tite insistiu com Alan Mineiro, mas o meio-campista mais uma vez não jogou bem. Perdeu boa parte dos lances pelo lado direito e nada produziu. Com isso, sobrecarregou Rodriguinho e Elias. Sobrou para André e Lucca, isolados na frente.

– Não fizemos as melhores escolhas no último passe – disse Tite, na entrevista após a partida.
Depois dos sustos, o segundo tempo foi bem mais tranquilo. O Corinthians encaixou a marcação na defesa, deu menos espaços, mas foi nulo no ataque. Tite também tem sua parcela de culpa. O treinador esperou demais para mexer quando a equipe já dava sinal de que não melhoraria seu rendimento.

As modificações começaram só aos 24 minutos, com Marlone em substituição a Alan Mineiro. Em seguida, o técnico demorou mais nove minutos para colocar Romero na vaga de André e dar velocidade na tentativa de encaixar um contra-ataque. De nada adiantou. Depois dos 35, o Timão desistiu de jogar e passou a se agarrar ao placar.


Posicionamento ofensivo do Nacional deu muito trabalho ao Corinthians no primeiro tempo (Foto: GloboEsporte.com)

Empatar no Uruguai até pode ser um bom resultado para quem terá o direito de decidir a classificação em Itaquera, onde contabiliza 12 vitórias e apenas um empate na temporada. Mas o Corinthians precisará jogar mais, bem mais do que isso para continuar na Libertadores.


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