20/4/2016 13:00

Alçado por Tite no Inter, Marquinhos Gabriel era chamado de "novo Pato"

Revelado no Internacional assim como o ex-atacante do Timão, novo reforço ganhou comparações da imprensa gaúcha e da torcida. Ex-comandante nega a semelhança

Alçado por Tite no Inter, Marquinhos Gabriel era chamado de
Com Tite, Marquinhos Gabriel estreou pelo Inter em 2009 (Foto: Lucas Uebel/VIPCOMM)

Um dos jogadores com pior imagem entre os torcedores do Corinthians recentemente por conta da baixa relação custo-benefício, Alexandre Pato já inspirou comparações a Marquinhos Gabriel, novo reforço da equipe.

Revelado pelo Internacional assim como o atacante, o meia ganhou a alcunha de "novo Pato" de torcedores e da imprensa gaúcha em meados de 2009, quando fez a transição da base para o profissional.

Técnico o Inter B na época e hoje comandante do sub-20 do Timão, Osmar Loss lembra do potencial apresentado pelo garoto, mas diz que as comparações não eram corretas.

Isso porque as características de Pato, que havia sido vendido um ano antes para o Milan, da Itália, não se assemelhavam com a do ainda garoto Marquinhos – que passaria a usar o nome composto apenas mais tarde, no Avaí, por conta da presença do xará ex-Santos e ex-São Paulo.

– Era mais um oba-oba. Marquinhos tinha uma capacidade técnica e de habilidade bem elevada, mas não chegava ao nível de repertório que o Pato tinha na época. Era muito pelo cenário: tinha surgido o Pato em 2006 e tinha de surgir outro em 2008 ou 2009. Todo atacante era o novo Pato. Não vejo muita relação. Marquinhos é mais de construção e armação. Pato, mais terminal.

Osmar Loss lembra do momento da chegada do garoto no Beira-Rio. Destaque do Passo Fundo, o garoto chegou ainda juvenil ao Colorado, em 2007, e era visto como futuro craque. Em 30 de agosto de 2009, marcaria seu primeiro gol pelo profissional, na goleada por 4 a 0 contra o Goiás, pelo Brasileirão, sob o comando de Tite, que dois meses depois encerraria sua passagem no Sul.

– A grande característica de Marquinhos na chegada ao Inter era sua capacidade de desequilíbrio em dribles e para carregar a bola em velocidade. Depois, aflorou a facilidade para concluir e fazer gols. O gol ficava grande para ele na tomada de decisão. Era considerado por nós uma grande joia, mas não teve sequência no clube. Até pelo momento do Inter, com grandes jogadores. Não teve espaço para a aparecer e nem paciência para esperar – analisou Loss.

Na visão de Tite e de sua comissão técnica, Marquinhos repetiu no Santos, em 2015, o mesmo estilo de jogo apresentado lá atrás, quando ainda era um "guri". Segundo o técnico, ele se tornou um jogador com aspecto mais competitivo com a idade.

– É um jogador versátil que pode jogar em três ou quatro funções do 4-1-4-1: pode ser de beirada, na frente como lancei no Inter, tem chegada e é versátil para uma série de posições. Cresceu no aspecto competitivo. No Inter, colocava os atletas na cara do gol. Na estreia dele, cortou o goleiro e fez um gol. Atingiu um grau de maturidade – analisou o treinador.


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