17/4/2016 10:22
Tite pede mais 30 jogos para acertar “detalhes” do time do Corinthians
O Corinthians liderou a fase de classificação do Campeonato Paulista e já assegurou o mando de campo até de uma hipotética final de Estadual, além de ser o único time do Trio de Ferro confirmado nas oitavas de final da Libertadores até o momento. Ainda assim, o técnico Tite acredita estar longe de alcançar o ritmo e formação ideais para a sua equipe.
“Gostaria de dizer para o torcedor que já estamos bem, mas é um mínimo de 40, 50 jogos para isso”, comentou o treinador. Para ele, mesmo que a euforia da torcida arrefeça com o conservadorismo adotado na hora de avaliar o desempenho de seus comandados, a verdade é que o Alvinegro ainda vai oscilar bastante na temporada. O objetivo é fazer com que elas não atrapalhem os objetivos do ano.
“Não tenho Danilo, Rodriguinho, perdi Giovanni. Adaptamos o Alan, vamos criando opções para dar essa melhor condição. Às vezes eu não sei as características em que o atleta pode se dar melhor. Ele tem uma margem de desenvolvimento, uma possibilidade de manter um nível de concentração mais alto”, explicou o treinador corintiano.
Um dos nomes citados pelo técnico corintiano, aliás, é uma das evidências de que o clube ainda pode melhorar. O meia Alan Mineiro, contratado após boa Série B pelo Bragantino em 2015, mas muito criticado por ter se apresentado acima do peso na pré-temporada.
Depois de ficar fora da viagem à Flórida, em janeiro, ele foi cobrado publicamente por Tite. De acordo com o gaúcho, Alan não receberia chances caso não estivesse em sua melhor forma física. Mesmo após atuações ruins do armador, que estreou no clássico contra o Santos e falhou feio no segundo gol do Peixe, Tite resolveu bancar sua permanência ao menos no banco de reservas.
Desde então, Alan se firmou, entrou até em jogos da Libertadores e marcou nas últimas duas partidas da equipe, tanto contra o Novorizontino quanto contra o Red Bull. No embate frente aos campineiros, por sinal, deu ainda a assistência para Lucca, autor do quarto gol.
“Se não tivessem dado tempo para eu acertar e depois errar, não teria sido técnico do Corinthians. Se eu como jogador não tivesse isso, também ficaria complicado. Tem um mínimo de jogos para definir uma avaliação. A gente precisa ter um grupo forte. Se dá um problema com o Bruno Henrique, eu tenho o Cristian, que para fazer inversão é mestre, tem o Willians também. Não dá para abrir mão de opção no banco”, encerrou.
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