Pratto comemora seu gol contra o Melgar


A presença de estrangeiros em clubes brasileiros já se tornou algo comum. A influência deles em resultados também. Porém, em época de Libertadores, a participação de jogadores dos países vizinhos se torna ainda mais evidente.

Na atual edição do torneio continental, é a vez dos argentinos assumirem o protagonismo e ajudarem as equipes brasileiras em suas campanhas. No total, os cinco representantes do Brasil já marcaram 52 gols na competição, e 15 deles foram feitos por atletas nascidos na Argentina, ou seja, 28%.

São Paulo, Palmeiras e Atlético-MG são os principais exemplos disso. Dependente apenas de si para avançar às oitavas de final, o time do Morumbi se vê nessa situação graças a Jonathan Calleri. O ex-atacante do Boca Juniors fez mais da metade dos tentos são-paulinos na Libertadores. Em 7 jogos - incluindo o confronto com o César Vallejo - é responsável por sete dos doze gols da equipe.

Mesmo eliminado, o Palmeiras contou com grande ajuda de seus jogadores argentinos. O clube também balançou as redes 12 vezes e, em cinco oportunidades, com os estrangeiros. Allione marcou três, Cristaldo fez um e Barrios, naturalizado paraguaio mas nascido na Argentina, mais outro.

Outro grande nome do país vizinho protagonista no Brasil é Lucas Pratto. Desde o ano passado no Atlético-MG, o atacante nascido em La Plata voltou a marcar na quinta-feira, quando o clube mineiro fez 4 a 0 sobre o Melgar-PER. Agora, já são três gols na atual edição da Libertadores.

Apenas Grêmio e Corinthians não têm argentinos em seus elencos, mas contam com outros estrangeiros - Bolaños (EQU) para os gaúchos; Balbuena e Romero (PAR) para os paulistas - para avançarem na competição.