15/4/2016 08:21
Operação prende torcedores e faz buscas nas sedes de organizadas de Corinthians e Palmeiras
Um megaoperação da Polícia Civil de São Paulo - comandada pela Delegacia Estadual de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) - teve início na madrugada desta sexta-feira para cumprir mandados judiciais contra integrantes de torcidas organizadas envolvidos nas brigas que aconteceram antes e depois do clássico entre Palmeiras e Corinthians no último dia 3 de abril.
De acordo com Bruno Vicari, apresentador dos canais ESPN, são 98 mandados, sendo 32 para a detenção de torcedores - até agora já são 20 presos.
As buscas acontecem nas sedes das torcidas Gaviões da Fiel, Pavilhão 9 e Camisa 12 (todas do Corinthians), Mancha Alviverde (do Palmeiras) e também em outras quatro cidades do estado.
A principal uniformizada alvinegra, por sinal, marcou um protesto para a tarde desta sexta, às 17h, no Vale do Anhangabaú, "para denunciar a perseguição política que veem enfrentando, o repúdio à medida autoritária de torcida única, pelo diálogo e medidas preventivas efetivas para acabar com a violência, além de pedir a transparência nas contas do estádio do Corinthians e questões relacionadas ao futebol moderno, transparência das entidades FPF e CBF e a punição dos ladrões de merendas".
Um dos presos é o corintiano Helder Alves Martins, que participou de uma briga após o dérbi na Avenida Doutor Arnaldo, perto do estádio do Pacaembu: foi ele quem assumiu a autoria do disparo de sinalizador que matou um torcedor em Oruro, na Bolívia, durante jogo da Libertadores da América de 2013.
Antes do clássico, brigas foram registradas na estação Brás do Metrô e em São Miguel Paulista, onde um homem, que não tinha nada a ver com a confusão, morreu.
Por causa dos incidentes, o governo estadual de São Paulo determinou que os clássicos acontecessem com torcida única.
RELEMBRE O CASO
Quatro confrontos na região metropolitana de São Paulo envolveram torcedores de Corinthians e Palmeiras antes do dérbi no Pacaembu, válido pelo Campeonato Paulista. José Sinval Batista de Carvalho, de 53 anos, morreu com uma bala perdida, em São Miguel Paulista, sendo que não participava da briga.
Um vagão de um trem foi depredado na estação do metrô do Brás em um confronto entre torcedores da Mancha Alviverde e da Camisa 12.
Dois palmeirenses foram espancados por um grupo de corintianos na avenida Doutor Arnaldo, na zona oeste, próximo ao Pacaembu, já depois do clássico que teve vitória palmeirense por 1 a 0; havia houve um conflito em Guarulhos.
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