GAZETA PRESS

Um dos maiores destaques do Campeonato Paulista é o meia Thiago Galhardo, do Red Bull. Suas melhores partidas foram em duelos contra os grandes clubes do estado, foram vitórias diante do Palmeiras (2 a 1) e Santos (2 a 0), além do empate com o São Paulo (1 a 1). Neste sábado, ele terá outro desafio: eliminar o Corinthians em plena Arena de Itaquera, pelas quartas de final. Para isso, o jogador aposta no retrospecto favorável.

"Queremos surpreender e conseguir a vaga nas semifinais. Não podemos mudar o que estamos fazendo, poder de marcação e contra-ataque rápido. Não perdemos para nenhum grande. Teremos que armar um esquema para surpreender. Todos se doando e marcando para resolvermos em uma bola parada ou contra-ataque, que são as nossas maiores armas", disse, em entrevista ao ESPN.com.br.

Com três gols marcados na competição, o atleta revelado no Bangu e que já trabalhou na Petrobras, se surpreendeu com as boas atuações.

"Eu esperava ir bem quando aceitei o desafio de vir ao Red Bull, mas o desempenho foi muito acima do esperado. Sabia da importância do Paulista e posso dizer que é o campeonato estadual mais difícil do Brasil. Conhecia a qualidade do elenco e estrutura do clube. Quando recebi o convite não tive dúvidas em vir", garantiu.

"Fiz gols em momentos decisivos, principalmente contra os grandes. Quero que isso continue e que sábado não seja nosso último jogo. Temos também o objetivo de conseguir essa vaga na Série D do Campeonato Brasileiro", analisou.

De todas as partidas, a que o meia guarda com mais carinho até aqui foi diante do Palmeiras no Estádio do Pacaembu. Neste jogo, ele driblou Edu Dracena e Fernando Prass antes de balançar as redes e depois de um passe para Roger marcar.

"Foi o jogo mais especial pela superação, eu tinha tomado uma pancada contra Oeste e estava sentindo muita dor. Pedi para jogar a base de remédio e injeção, fiz um gol muito bonito e depois dei uma assistência para o Roger", recordou.

Emprestado pelo Coritiba ao Red Bull, Galhardo chamou atenção de Santos e Fluminense, que desejam contar com seu futebol para o restante da temporada.

"Deixo para o meu empresário tudo isso. Ele comentou comigo do interesse, mas só iremos falar sobre isso depois do Campeonato. São dois times muito grandes do Brasil, já tenho minha vontade e meu empresário sabe disso, mas só iremos fechar depois", disse.

Mesmo com o assédio, ele quer mudar seu estilo de jogo e garante que está pensando somente na partida deste final de semana. "A cabeça continua ficada no objetivo na classificação. Meu foco aqui é o mesmo de fazer o melhor pelo time. Você precisa fazer bons jogos, dar carrinho e roubar a bola, não é só fazer gol ou dar passes", finalizou.