11/4/2016 18:11

De academia na zona leste de São Paulo a supervisão da natação do Timão, Carlos Matheus revela gratidão eterna pelo Corinthians

Há 12 anos no Corinthians, Carlão conta a trajetória desde o início na carreira até o ápice de resultados no Corinthians e na Seleção Brasileira

De academia na zona leste de São Paulo a supervisão da natação do Timão, Carlos Matheus revela gratidão eterna pelo Corinthians
"Um amante do trabalho, um cara que gosta de trabalhar, de ter desafios, um cara que não gosta de coisas fáceis. Gosto de valorizar o troféu. Não basta ganhar de qualquer jeito. Tem que ganhar com honestidade, simplicidade, humildade. E não ser campeão ou fazer um atleta campeão a qualquer custo e de qualquer maneira. O Carlos Matheus é um cara que trabalha e veste a camisa e honra a camisa de onde ele trabalha, mas a do Corinthians é uma honra muito maior e tenho um prazer e uma coisa de emoção". Desta forma, Carlos Matheus, o head coach da natação do Corinthians, se definiu como profissional no Timão. No clube desde 2005, o treinador vivenciou glórias e derrotas, mas nunca se esqueceu de um sentimento: gratidão. Ao Corinthians.com.br, o técnico declarou que além da emoção, a gratidão é uma das coisas que o move no Alvinegro de Parque São Jorge.

Aos 38 anos, Carlos Henrique Matheus começou sua trajetória profissional em uma academia da zona leste de São Paulo, a Jet Center, localizado na Penha. Lá, Carlão teve a base de tudo que hoje em dia o faz um dos melhores treinadores do Brasil. No local, o treinador aprendeu coisas, que segundo ele, nem a faculdade o ensinou. E são essas coisas que fazem a total diferença no trabalho árduo no dia a dia no Parque São Jorge.

"Na Jet Center, eu tive um treinador , que além de treinador foi um pai, que me deu a primeira oportunidade da minha vida. Com 17 anos, eu comecei a dar aulas de natação. Trabalhava lá com a molecada menor, mas foi onde tudo começou, minha base, minha raiz. Coisas que eu uso até hoje no treinamento, no meu jeito de ser como profissional, eu uso dessa raiz que eu tenho que é a Jet Center", contou.

Após os aprendizados adquiridos na Jet Center, Carlos Matheus foi chamado para trabalhar nas categorias de base do Clube Paineiras, onde ficou lá por quatro anos. Em 2005, a história do técnico no Timão é iniciada. No clube do Parque São Jorge, Carlão começou com a categoria Juvenil, depois a Infanto-Juvenil, e em 2008 assumiu a equipe principal da natação corinthiana.

"Para ter uma ideia, a equipe juvenil do Corinthians era a 23º colocada no ranking. E desde 2007, a gente sempre oscila entre primeiro e terceiro lugar. A gente evoluiu e se manteve. Hoje através do Corinthians, eu sou o técnico principal da equipe, o supervisor da natação em geral. Sou técnico permanente da Confederação Brasileira de Natação já há alguns anos. E eu tenho me mantido na Seleção nos últimos anos graças aos resultados que eu obtenho aqui no Corinthians", disse.

Nestes 12 anos em que está no Corinthians, Carlos Matheus elegeu dois momentos como aqueles que ficaram eternizados na sua vida e em sua carreira profissional: a inesquecível participação dos nadadores do Corinthians nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, onde seis medalhas de ouro foram conquistadas e o título do Troféu Maria Lenk, após 48 anos do último título alvinegro no torneio.

"O momento em que eu mais me senti realizado como profissional foi os Jogos Pan-Americanos de Toronto, em 2015. Eu tive três atletas na Seleção Brasileira e os três foram campeões Pan-Americanos. Eu já tive momentos gratificantes, mas o Pan é um degrau antes da Olimpíada. Sem dúvida nenhuma, o meu maior êxtase em termos de ápice com resultados na Seleção Brasileira foi o Pan. O ápice de resultados no Corinthians foi o Troféu Maria Lenk de 2014 e que, por mim, pela minha vontade, eu colocaria o Corinthians em primeiro e nunca mais o tiraria de lá. Mas infelizmente, depende de outras coisas. Mas para mim, eu nunca mais ficaria em segundo. Nunca! E eu busco isso", explicou Carlão.

Mesmo com conquistas importantes e os resultados que a natação do Corinthians vem atingindo em território nacional e representando o Brasil afora, Carlos Matheus ainda possui sonhos a serem realizados. E estes sonhos são o que o motivam a estar todo dia à frente das piscinas do Parque São Jorge buscando os melhores resultados.

"O maior sonho é estar na Olimpíada. E é a primeira página escrita. Depois de longos anos. A segunda parte, talvez seja uma coisa a longo prazo, é a gente brigar para ter um medalhista olímpico treinando aqui no Corinthians. O que hoje em dia, até por conta da cultura e tudo mais, a gente tem perdido muitos atletas para os Estados Unidos. E falo de atletas de todos os clubes. Tem muitos atletas que estão na Seleção Brasileira, mas que não treinam no Brasil. E hoje nós temos os atletas que vão para a Seleção Brasileira treinando aqui no clube. E a gente colocou o maior número de atletas da história da natação do Corinthians. O que eu tenho de vontade é que a coisa continuasse. Com o mesmo entendimento, que a Olimpíada sendo no Brasil ou não é uma questão de interpretação. O mesmo trabalho que eu faço para uma Olimpíada no Brasil, eu faço para os Jogos Olímpicos no Japão, por exemplo", analisou.


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