9/4/2016 07:49

De astro a operário: Guilherme se sente mais "simples" no Corinthians

Acostumado a gols e assistências, meia tem nova função sob comando de Tite e admite que tempo de adaptação está acabando. Cobrança vem da arquibancada

De astro a operário: Guilherme se sente mais
Guilherme fez apenas dois gols em 12 jogos
(Foto: Rodrigo Gazzanel/Agência Corinthians)


O Guilherme do Atlético-MG, dos gols, das jogadas agudas e bons passes apareceu pouco no Corinthians em 2016. Ainda se adaptando a uma função mais tática na equipe treinada por Tite, o meia teve um de seus poucos momentos de brilho ao dar o passe decisivo para Elias fazer o gol de empate por 1 a 1 contra o Santa Fe, quarta-feira, pela Taça Libertadores. Aos poucos, ele tenta se sentir mais confortável no sistema proposto pelo técnico Tite.

Guilherme chegou ao Corinthians e vestiu a camisa 10 que era de Jadson, principal artilheiro e garçom do time no ano passado. Em campo, porém, ele foi requisitado para ser uma espécie de Renato Augusto – o meia que volta até a zona intermediária, recebe a bola dos defensores e inicia as jogadas mais longe de área adversária.

Até agora, foram dois gols em 12 jogos. Apesar do número, Guilherme tem recebido elogios de Tite por sua disposição em tentar entender rapidamente o sistema em que joga. O meia, porém, sente que suas características estão mudando: de astro e goleador, ele tem passado a ser uma espécie de “operário”.

– Com o passar do tempo vou me sentindo mais confortável. Hoje me sinto um jogador mais simples, começo uma jogada mais de trás e não tenho aquele destaque de definição. Sei o quanto meu posicionamento é importante para o time, estou procurando me empenhar 100% para agradar ao torcedor e ao treinador – disse o meia.

Aberto à nova experiência, Guilherme tem tentado minimizar as dificuldades de se adaptar a uma nova função. Mesmo assim, sabe que seu tempo está se esgotando. Ele e André, outro reforço de 2016, têm sido dois dos jogadores mais cobrados pela torcida no início do ano.

– Dizem que o tempo ideal para se formar um time chega a oito meses, um ano, mas não temos esse tempo. Eu não tenho esse tempo para me acostumar. Eu me sinto bem, mas é só um ajuste de posicionamento, bobagem, vou me virando e mostrando minha capacidade – ressaltou o camisa 10 corintiano.

O meia terá período importante para se preparar às vésperas de jogos decisivos entre Campeonato Paulista e Taça Libertadores. Depois do jogo contra o Novorizontino, neste domingo, pelo Paulistão, o Corinthians terá semana livre para treinar até o jogo das quartas de final do torneio contra o RB Brasil.


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