No início da temporada, após perder Gil, Renato Augusto, Jadson, Vágner Love, Malcom, Ralf e Edu Dracena, o Corinthians era visto por imprensa e torcedores como um time que teria que começar praticamente do zero. A previsão era de um primeiro semestre sofrido. Porém, a recuperação foi rápida. O alvinegro tem a melhor campanha do Paulista e lidera seu grupo na Libertadores, enquanto Palmeiras e São Paulo estão em crise. Abaixo, veja seis fatores que ajudam a explicar como o Corinthians superou o desmanche.

Manutenção de Tite

Com um técnico que tem profundo conhecimento dos jogadores que ficaram e com um plano de jogo consolidado, ficou mais fácil superar o desmanche.

Jogadores adaptados

Pesou para o Corinthians se acertar em pouco tempo o fato de ter aproveitado em sua nova fase atletas que já estavam no time, acostumados com as orientações de Tite e que já vinham sendo trabalhados pelo treinador, como Romero, Rodriguinho, Lucca, Bruno Henrique e Yago.

Entrada aos poucos

Como confiava nos jogadores que já estavam no elenco, mesmo sem ter planos de titularidade para alguns deles, Tite teve calma para colocar os novos contratados na equipe. Ninguém precisou entrar na fogueira. Foi assim com Giovanni Augusto, Marlone, André e Guilherme. E é o roteiro seguido pelo beque Balbuena.

Adaptação rápida

Ao entrarem na equipe, os novos contratados tiveram a facilidade de atuar com companheiros que já sabiam o que fazer com ou sem a bola nos pés. É muito mais complicado quando é preciso colocar vários novos jogadores em campo e ao mesmo tempo ter que definir um padrão de jogo.

Forma física

É comum em começo de ano treinadores colocarem no time reforços que se apresentaram fora de forma. Isso não aconteceu no Corinthians em 2016. A maioria dos contratados chegou em boas condições. Quem veio acima do peso foi Alan Mineiro, que deixou de ser relacionado por Tite até emagrecer, pois o treinador tem outras opções no elenco.

Time reserva forte

O fato de terem começado o ano jogando até a entrada dos reforços, deixou os reservas corintianos na ponta dos cascos. Quando entram, a equipe não cai de rendimento. Assim, Tite tem tranquilidade para poupar titulares no Campeonato Paulista e evitar desgaste físico.