Jonathan Fabbro, meia do Cerro Porteño (Foto: Lucas Strabko)

Jonathan Fabbro foi um nome frequente na lista de desejos de clubes brasileiros nas últimas janelas de transferências. O meia do Cerro Porteño voltou ao Brasil, mas não para realizar o sonho de atuar novamente no país. Nesta quarta-feira, o Timão e o Ciclón se enfrentam pela Taça Libertadores. A expectativa é de que Fabbro comece o jogo no banco de reservas.

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Ídolo do clube paraguaio, o meia ouviu do treinador César Farías que sua experiência pode ser bem aproveitada na Arena Corinthians.

– Tenho muita vontade de jogar. Ter a oportunidade, tratar de ajudar os companheiros. O Corinthians é um rival de nível mundial, de nível bárbaro. Na Libertadores, todos times que jogam em casa são mais fortes. Agora nos toca jogar de visitantes. Estamos com muita vontade, vai ser um jogo duro, complicado. Temos que estar tranquilos e conseguir o melhor – disse o jogador.

No primeiro duelo contra o Timão, na última quarta-feira, quando o Cerro venceu por 3 a 2, Fabbro não foi relacionado para a partida. O meia é casado com Larissa Riquelme, a musa paraguaia da Copa do Mundo de 2010. Na última semana, a modelo teve complicações na gravidez e perdeu o bebê, então o jogador decidiu não atuar.
É um país onde estão os melhores clubes. Sabemos que aqui estão os maiores times da América. Os melhores jogadores do mundo saem daqui. É um país onde obviamente todos querem vir jogar
Jonathan Fabbro, sobre o futebol do Brasil

– Ela está bem. Passamos um momento difícil na semana, mas, graças a Deus, ela está melhor. A verdade passou uma semana bastante difícil, porque estávamos esperando muito por esse bebê. Temos o apoio da família e de amigos, saímos rapidamente da situação – afirmou o meia do Cerro.

Famoso no futebol paraguaio, Fabbro jogou no Brasil em 2006, pelo Atlético-MG, onde fez poucas partidas. O retorno ao país quase aconteceu em 2013, quando esteve próximo do Grêmio. Antes, Palmeiras, Santos e Vitória chegaram a procurar o jogador. Apesar de as negociações com os clubes não terem dado certo, o sonho de jogar no Brasil persiste.

– Quando o Grêmio me procurou, o Cerro não estava com intenção de empréstimo ou me vender, mas eu queria ter vindo. Gostaria muito de jogar no Brasil. Tive a possibilidade de estar no Atlético-MG por um tempo. É um país onde estão os melhores clubes. Sabemos que aqui estão os maiores times da América. Os melhores jogadores do mundo saem daqui. É um país onde todos querem vir jogar – revelou o meia.

Nascido na Argentina, Fabbro se naturalizou paraguaio após defender o Guaraní-PAR, que eliminou o Corinthians na última Libertadores, por três anos. Em 2010, o jogador foi vendido para o Cerro Porteño por US$ 3 milhões, valor recorde em transferência entre clubes paraguaios.

No Ciclón, Jonathan Fabbro conquistou três campeonatos nacionais e se tornou ídolo do clube. Tanto é que possui duas tatuagens do Cerro na perna esquerda: uma do símbolo e a outra do estádio General Pablo Rojas.

– Fiz os desenhos há três anos, por causa de uma promessa. Sou torcedor do clube. Estava jogando no River Plate, então prometi que, quando eu voltasse ao Cerro, faria a tatuagem do estádio. Agora, estão fazendo um campo novo. Não sei se vou trocar, deixar assim ou fazer o novo estádio na outra perna – finalizou.