Contratado sem muito alarde ainda em 2013, Rodriguinho conseguiu se firmar no time titular do Corinthians a partir da debandada de boa parte dos campeões brasileiros para o exterior. Com assistências e gols, o meia vem se firmando sem fixar uma posição no time, exatamente para dar mais opções ao treinador Tite.

“Jogar na direita ou na esquerda para mim não muda muita coisa, só posicionamento. Fico bem confortável, estando mais a frente ou atrás. Quando o Elias joga eu sou mais um que tenta armar e ele infiltra. Com o Guilherme, eu infiltro mais porque ele tem a condição de meter essa boa cavada”, explicou em coletiva após o treino.

Após aparecer como elemento surpresa dentro da área diante do Oeste, conferindo, de primeira, o cruzamento de Uendel para garantir a vitória já nos acréscimos, o meia crê que os gols no fim do jogo só comprovam que a concentração do time permanece alta durante a totalidade dos 90 minutos. O que é um bom sinal.

“Não importa o tempo, o importante é que estamos conseguindo os resultados. Não importa se é no último minuto ou não. O Tite sempre fala para a gente manter a concentração até o final do jogo”, disse. “Aqui é oito ou oitenta. Ou o cara não presta ou ele é ídolo. Temos que ficar tranquilos. Aparece uma situação a qualquer momento e precisamos estar concentrados”, prosseguiu.

Confiando no trabalho de Tite apesar do pouco tempo para treinar entre um jogo e outro, Rodriguinho sabe que faltam alguns ajustes para a formação base ficar no ponto. E um deles diz respeito às finalizações, treinadas de forma repetitiva por Tite na parte final do treino desta segunda.

“A gente tá invicto, mas todo mundo só diz que a gente ganha no final. A equipe está jogando bem. Se a gente conseguir um placar mais elástico, aproveitando melhor as chances, podemos melhorar isso. Vai ser difícil, porque não temos muito tempo para treinar. Criamos bastante e pecamos nas finalizações”, analisou.