19/2/2016 08:20

Todo mundo quer Clayton: joia morou com Firmino, 'negou' Santos e foi 'tirado' do Inter por pai de Filipe Luis

Todo mundo quer Clayton: joia morou com Firmino, 'negou' Santos e foi 'tirado' do Inter por pai de Filipe Luis
Clayton fez testes no Santos e no Inter antes de chegar ao Figueirense

Aos 20 anos, Clayton pode escolher entre Atlético-MG, Corinthians e Palmeiras.

Aos 13 anos, ele tinha Santos, Inter e Figueirense em seu encalço.

Como se vê, a joia de R$ 25 milhões dos catarinenses sempre teve o futuro a seus pés. Os 17 gols na última temporada, a convocação para os Jogos Pan-Americanos e o seu desempenho no Brasileiro serviram apenas para deixar em mais evidência o seu inegável talento. O atacante é protagonista hoje de uma novela que, ao que tudo indica, tem tudo para mandá-lo, dessa vez, para longe do Orlando Scarpelli.

O mesmo Scarpelli que, em sua pré-adolescência, foi a sua preferência em detrimento de outros centros supostamente mais tradicionais.

Entre os cinco e 11 anos, Clayton foi mais um garoto na escolhinha de seu pai, 'O Pequeno e a Bola', em Jaraguá do Sul, interior de Santa Catarina. Em 2007, prestes a completar 12 anos, o jogador que tinha entre seus ídolos Ronaldo 'Fenômeno', Neymar e o francês Thierry Henry passou, então, num teste no Inter.

Trocaria a industrial Jaraguá por Porto Alegre. Não trocou.

"Em 2007, eu passei no teste no Inter depois de ficar duas semanas lá. Mas o pai do Filipe Luis (lateral da seleção e do Atlético de Madri), o Moisés, me conheceu em Jaraguá e me levou para um teste no Figueirense também. Fui lá e passei. Como tinha uma ajuda de custo boa, podia voltar todos os fins de semanas para casa e era mais próximo, resolvi ficar", conta o atacante em entrevista ao ESPN.com.br.

Nessa mesma época, o filho de Seu Alfredo, o Biro, ex-jogador, havia feito testes e passado também no Santos, porém, não ficou inicialmente por falta de lugar em alojamento. Retornaria em 2008. Nunca mais voltou.

Em Florianópolis, Clayton acabou morando com Roberto Firmino, atacante da seleção na última Copa América, com passagem pelo Hoffenheim e agora destaque do Liverpool na Premier League.

Não fosse a dificuldade atual no mercado, ele já poderia dar esse salto hoje. Sobraram sondagens do futebol alemão e italiano.

"Eu morei no alojamento junto com o Roberto Firmino. Eu cheguei com 12 anos na base e fui tratado como promessa, mesmo jogando com meninos de 15, em geral, uma categoria acima. Sempre tive amizade com os mais velhos por causa disso", conta.

"O Firmino era quieto, tímido e na dele. Nunca foi de gostar muito de aparecer. Como era mais velho, morava junto, mas não treinava. Ele sempre estava de bom humor, sorrindo, um cara muito humilde. Ele mostrava essa qualidade e potencial desde cedo, víamos que ia virar um grande jogador, fez uma excelente Copa São Paulo. Quase não ficou na base", prossegue.

Clayton poderia ter deixado o Figueirense antes do esperado, ainda assim.

Tudo por conta de uma desavença com o então técnico Leandro Niehues.

"Teve uma reunião na frente de todo mundo na base. Ele (Niehues) disse que, se dependesse dele, eu não ia subir para o profissional. O meu empresário, o Jorge Machado, tentou me levar para o Grêmio nessa época, mas o Figueirense não aceitou. Eu voltei, então, para a base, fui artilheiro no sub-17 e fiz uma boa Copinha, era para ter subido e ele não me subiu. Esse cara foi mandado embora depois de quatro meses. E logo em seguida, eu voltei aos profissionais", recorda.

A joia dos catarinenses tem hoje seus direitos econômicos fatiados da seguinte forma: 30% Alliance (empresa de Wilfredo Brillinger), 20% Eduardo Uram, 15% pai dele, 15% Jorge Machado, 10% Figueirense, 10% BMG.

O Figueirense conta em sua mesa com uma oferta de R$ 16,5 milhões, a maior delas. O objetivo do clube é faturar R$ 25 milhões com a negociação de 50% dos direitos do atleta, mas não está descartado, ainda assim, abrir mão de parte desse valor.

De qualquer forma, mesmo pressionado através da imprensa por Jorge Machado, o presidente Wilfredo Brillinger faz jogo duro. Ele tem consciência do diamante que tem em mãos.

Outros não tiveram no passado. Hoje, devem lamentar.


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