24/1/2016 07:56

China não pode varrer base brasileira, mas um time consegue 'atalho'

China não pode varrer base brasileira, mas um time consegue 'atalho'
China investiu forte em brasileiros do futebol profissional, mas não fará o mesmo na base

A China deixou o futebol brasileiro abismado ao 'fazer a rapa' e contratar atletas a peso de ouro. O campeão brasileiro Corinthians sofreu com o desmanche e só observou a debandada de Renato Augusto, Jadson, Ralf e Gil que agora vão atuar em terras orientais. Se os clubes profissionais sofreram com tanto assédio, como ficam as categorias de base?

Os chineses não vieram ao Brasil prontos para esvaziar as prateleiras dos "terrões" pelo país e tratar os jovens atletas como mercadorias de supermercado. Não podem fazer isso e também não querem. Os jogadores ainda em formação no Brasil não são alvo dos poderosos cofres mandarins porque os clubes preferem atletas experientes que possam agregar e levar conhecimento.

"Eles não estão se aprofundando muito nessa questão da base. O menino jovem ainda está evoluindo, está aprendendo, não tem nem como passar muitos conhecimentos. E, nesse momento, os chineses querem aprender para desenvolver o futebol lá", conta o empresário Flávio Pires, que trabalha com o mercado chinês há 12 anos e foi o responsável por trazer Zizao ao Corinthians.

Além disso, existem leis impeditivas para esse tipo de negócio. A Fifa proíbe transferências internacionais envolvendo atletas menores de 18 anos. Existem pequenas exceções como no caso de os pais do adolescente se mudarem para outro país por motivos não relacionados ao futebol, de países com livre circulação ou de transações entre clubes de países vizinhos sendo que a sede do time, a casa do jovem e a fronteira precisam estar em um raio de até 50 km.

O advogado especializado em causas esportivas, João Henrique Chiminazzo, explica que a entidade máxima do futebol é rígida com esse tipo de fiscalização e tenta preservar não só o jovem, mas mantém o futebol local. Recentemente, o Barcelona sofreu a punição de um ano sem poder fazer contratações e ainda a aplicação de uma multa por descumprir a regra. Há também o emblemático caso de Alexandre Pato que, depois de ser negociado com o Milan, preciso esperar até completar 18 anos e só entrou em campo meses depois.

Além da lei Fifa, o futebol chinês também tem uma regra própria que impede a participação de estrangeiros nos campeonatos locais destinados às categorias de base. "Eles têm esses impedimentos. Os campeonatos na China ainda são escassos, agora que os torneios estão sendo mais bem organizados com o crescimento do futebol profissional. Mas ainda há poucas competições de base e eles precisam incentivar o aproveitamento e o desenvolvimento dos jogadores chineses", explica Geraldo de Oliveira, gerente geral do Desportivo Brasil, clube que foi comprado pelo Shandong Luneng.


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