22/1/2016 13:47

Guerrero, Europa e gesto polêmico: Promessa quer ‘vingar’ no Timão

Em entrevista ao FOXSports.com.br, Gabriel Vasconcelos comentou sobre no grupo principal e oportunidade para vestir a camisa 9 do Corinthians

Guerrero, Europa e gesto polêmico: Promessa quer ‘vingar’ no Timão
Gabriel Vasconcelos já sabe o caminho que quer trilhar em sua carreira (Denny Cesare/Ag. Corinthians)


Com nove títulos da Copa São Paulo de Futebol Júnior, e semifinalista na edição 2016, o Corinthians aparece mais uma vez como um dos favoritos ao título. Nesta sexta-feira, a equipe encara o Cruzeiro, às 19h30, na Arena Corinthians, no confronto que definirá o primeiro finalista da competição. Com seis jogadores do grupo campeão no ano passado, o Timãozinho conta novamente com artilheiro da Copinha em 2015, Gabriel Vasconcelos.

Destaque em 2015, o jogador é apontado como uma das grandes joias das categorias de base do clube, e passou a ser observado de perto pelo técnico Tite, integrando o elenco que conquistou também o hexacampeonato brasileiro no elenco profissional. Em entrevista exclusiva ao FOXSports.com.br, o jovem matador falou sobre seus planos para o futuro, seus ídolos no Corinthians e até sobre a polêmica comemoração contra o São Paulo.

Início da carreira e parceria de peso

Já adaptado em São Paulo, Vasconcelos saiu cedo de Porto Velho, em Rondônia, para trilhar sua carreira nos gramados. “Eu saí muito cedo de casa, com apenas 12 anos. Faz sete anos que eu saí atrás desse sonho, que hoje eu acredito estar se tornando realidade. Eu comecei em um clube de empresários em Minas Gerais, e lá despertei a atenção do Fluminense, onde fiquei por cinco anos, até 2014. Então eu tive o convite do Corinthians para disputar a Copinha de 2015, e estou por aqui até hoje”.

Em sua passagem pelo Tricolor carioca, o centroavante fez dupla de ataque com Kenedy, atualmente no Chelsea. O atacante corintiano afirmou que a parceria dentro das quatro linhas segue também fora das quatro linhas. “Além de dentro de campo, fora de campo ele também é um grande amigo meu, sempre mantém contato e me mandou mensagem me parabenizando depois da vitória sobre o Internacional. Eu fico muito feliz que um menino que eu conheci, que eu pude fazer dupla de ataque, estar hoje em uma das maiores potências do futebol mundial”, disse Gabriel.

Sonhos e ídolos

Assim como Kenedy acompanha os passos de Vasconcelos no Corinthians, o jogador corintiano também não perde o ex-companheiro de vista, mirando um dia seguir o mesmo caminho. “Todo jogador sonha em um dia poder vestir a camisa da Seleção Brasileira, em disputar as melhores competições do mundo, como uma Champions League. Espero um dia trilhar o mesmo caminho que o Kenedy trilhou: brilhar aqui no Corinthians, retribuir todo o carinho que essa torcida maravilhosa vem me dando, com gols no profissional, e no futuro poder jogar em alguma grande potência do futebol mundial, na Europa”, confessou o garoto.

Sabendo que seu caminho para o Velho Continente passa pelo sucesso no elenco profissional do Corinthians, Gabriel tem em dois ídolos recentes da história alvinegra seu espelho para não ser ‘apenas mais um’ centroavante. “Apesar de ter sido uma passagem rápida, e de quem eu sempre assisto aos vídeos, o Fenômeno (Ronaldo). Fiquei muito feliz de poder vê-lo jogar no Corinthians. O Guerrero também foi um cara muito importante para o Corinthians, fez o gol que deu o título do Mundial contra o Chelsea. São caras que são centroavantes como eu e em quem eu me espelho bastante”.



‘Veterano’ na base

“Essa é minha segunda e última Copinha”, lembra Vasconcelos, de 19 anos, que não poderá mais disputar a competição por conta do limite de idade. ‘Veterano’ em meio a um elenco jovem, mesmo para os parâmetros de uma competição sub-20, o atacante conta que procura ajudar os garotos a lidar com a pressão da competição. “Ano passado tive a oportunidade de ser campeão e artilheiro. Acho que dentro do nosso grupo, que é um dos mais jovens da Copinha, com muitos jogadores de 1998, eu passo uma experiência boa dentro de campo, explico como é o jogo. Muitos não tiveram a oportunidade de jogar uma Copa São Paulo, que tem muita visibilidade. Tento passar tranquilidade para eles, mostrar que é uma pressão boa, que não adianta querer fazer nada sozinho e que o talento vai aparecer naturalmente”, explicou.

Após o término da edição de 2015, Gabriel Vasconcelos passou ainda seis meses treinando com o elenco que viria a ser campeão brasileiro daquele ano. “Foram seis meses de um aprendizado muito bacana. Tive a oportunidade de aprender, escutar mais do que falar. Ralf, Vagner Love, Renato Augusto, o pessoal que foi embora, são caras muito legais e que me aconselharam muito”.

“Tanto o professor Tite, quanto a comissão técnica toda, são profissionais altamente qualificados, que conversavam e se preocupavam comigo”, detalhou o garoto. “Eles pediram para que quando a gente descesse para o sub-20, que a gente fizesse tudo o que a gente sabia, nada diferente. Quando tivesse a chance no time de cima, para aproveitar com vontade, raça, qualidade, para que a gente possa se firmar”, lembrou.

Elenco profissional e comemoração polêmica

Com a venda de Vagner Love ao Monaco (FRA), o Corinthians perdeu a principal referência no ataque no time montado pelo técnico Tite. Com a provável venda de Alexandre Pato, o Timão contaria neste momento apenas com Guilherme, recém-contratado, para cobrir essa posição. Ciente dessa carência no time de cima, Gabriel Vasconcelos sabe que pode cavar um lugar entre os profissionais caso se destaque novamente. “Eu trabalho para isso, estou aqui no sub-20 trabalhando para ajudar no time profissional. O Vágner Love teve um bom desempenho em 2015, ajudou o Corinthians com gols e assistências. Espero que esse ano de 2016, se for a vontade de Deus e do professor Tite, eu possa subir, aproveitar a oportunidade e agarrar essa camisa 9”, afirmou Vasconcelos.

Agora o jovem atleta voltará suas atenções para a semifinal da Copinha, que acontecerá nesta sexta-feira (22 de janeiro), tendo como adversário o Cruzeiro. Com a eliminação do São Paulo pelo Flamengo, o Corinthians não poderá pode reeditar o clássico das quartas de final da edição de 2015 contra. Naquela oportunidade, Vasconcelos ironizou um gesto de uma torcida organizada da equipe rival, com os dois dedos do meio em riste – imitando provocação feita por Cristian, na primeira partida da semifinal do Paulistão de 2009. O atacante não negou que fará a comemoração novamente, caso tenha a oportunidade. “Como eu sempre falo, qualquer comemoração em clássico é polêmica. O que aconteceu dentro de campo, fica dentro de campo. Eu fiquei um pouco conhecido por isso, mas eu quero ficar conhecido pelos gols que venho fazendo. É muito do momento, se eu faria de novo ou não. Algumas pessoas acharam ruim o gesto, outras concordaram. Dependendo do jogo e do momento, eu acho que poderia fazer”, concluiu o jogador.


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7614 visitas - Fonte: Fox Sports

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