14/1/2016 11:39

Pedido de Dida, emoção de Oswaldo por grito da Fiel e a força de um time exausto: histórias da final do Mundial

Corinthians comemora 16 anos da conquista do primeiro Mundial de Clubes da FIFA, ocorrido no dia 14 de janeiro de 2000

Pedido de Dida, emoção de Oswaldo por grito da Fiel e a força de um time exausto: histórias da final do Mundial
Há muitas histórias e fatos que envolvem a primeira conquista do Mundial de Clubes da FIFA pelo Corinthians, que completa 16 anos nesta quinta-feira (14). Foi mais um jogo em que Dida foi decisivo com defesas de pênaltis. Também foi o dia em que a Fiel invadiu o Rio de Janeiro novamente e ecoou pela primeira vez um grito que se tornou um mantra para qualquer corinthiano, que emociona o comandante alvinegro da época até hoje. Confira algumas curiosidades do dia 14 de janeiro de 2000, data do primeiro título mundial do Timão.

“Não quero mais pênaltis”

Essa frase foi a manchete da página 4 do caderno de Esporte da edição do dia 16 de janeiro de 2000 da Folha de S.Paulo. Quem falou isso foi o goleiro Dida, após ter sido novamente herói em uma disputa de pênaltis. O arqueiro pegou a cobrança de Gilberto após os 120 minutos sem gols. Mas no momento decisivo, o camisa 1 alvinegro nem precisou defender, já que Edmundo chutou para fora.

Apesar de se mostrar um exímio pegador de pênaltis – já havia se destacado, por exemplo, por defender cobranças de Anelka, do Real Madrid, no mesmo Mundial e no histórico jogo contra o São Paulo pela semifinal do Brasileirão 1999, quando catou dois pênaltis de Raí –, Dida não aguentava mais tanta pressão para ele mesmo, os companheiros dele e a Fiel. “Não quero mais pênaltis. Eles provocam sofrimento nos jogadores e na torcida”, afirmou, de acordo com a Folha de S.Paulo na época.

Nova Invasão Corinthiana

Não foram os 70 mil de 1976, mas a Invasão Corinthiana ao Rio de Janeiro se repetiu em 2000. A Fiel teve uma presença maciça no Maracanã para a decisão do Mundial de Clubes da FIFA entre Corinthians e Vasco, há 16 anos.

Cerca de 200 ônibus saíram de São Paulo em direção à capital fluminense. Como sempre, a voz dos corinthianos se fez ouvir durante todo o jogo. Matéria do dia 15 de janeiro de 2000 da Folha de S. Paulo repercutiu a festa da Fiel.

“Antes, durante e depois da partida de ontem, os corinthianos dominaram os gritos das arquibancadas do Maracanã. Os torcedores paulistas não pararam de cantar (...) No jogo, seus gritos ecoavam, enquanto os vascaínos, mais numerosos, estavam calados”, de acordo com o jornal na época

O Todo Poderoso Timão que emocionou Oswaldo

Nos últimos anos, a Fiel se notabilizou por apoiar o Corinthians com diferentes cantos que se tornavam mantras. Na final do Mundial de Clubes da FIFA de 2000, um grito foi ecoado pela primeira vez e virou um dos maiores sucessos da torcida corinthiana: “Ô, ô, ô... Todo Poderoso Timão”.

Esse momento emocionou muito o técnico do Corinthians na conquista, Oswaldo de Oliveira. Ficou marcada a cena em que o treinador aparece apontando para torcida e fazendo um movimento de abraço. Algo que o ainda emociona.

“É uma lembrança muito emocionante. Até hoje quando eu vejo essas cenas, eu me emociono mesmo. Foi uma coisa maravilhosa. A torcida do Corinthians estava atrás de mim e começou aquele ‘Ô, ô, ô... Todo Poderoso Timão’. Aquilo foi crescendo, deu uma consistência e uma resistência ao nosso time que foi fabuloso. Isso para mim é inesquecível. Isso foi o que mais me marcou”, disse Oswaldo recentemente em entrevista ao programa “Bola da Vez”, da ESPN Brasil.

“Tiramos forças de onde parecia não haver”

Além do Vasco, o Corinthians teve de vencer outro adversário naquela final do Mundial de Clubes da FIFA: o desgaste físico. Juntando a temporada de 1999 e a competição realizada em 2000, o Timão tinha feito 89 jogos. Uma maratona que deixou os jogadores esgotados para a partida contra uma equipe que tinha se preparado por quase um mês para a competição.

“Na época, se jogava tudo. Nós tínhamos jogado demais. O time estava exausto. O Rincón entrou machucado naquele jogo, que tinha se machucado nas finais [do Brasileirão 1999} contra o Atlético-MG”, contou Oswaldo de Oliveira em entrevista ao programa “Bola da Vez”, da ESPN Brasil. Outro que se machucou durante o Mundial foi Ricardinho, que chegou a entrar em campo na final, mas saiu no intervalo.

“Tiramos forças de onde parecia não haver. Estávamos cansados, mas não deu certo”, disse Rincón após a partida. Já Luizão falou de onde o time encontrou essa força. “A gente sabia do nosso potencial, mas também sabia que não tínhamos forças. A torcida nos empurrou”, declarou o ex-centroavante do Corinthians.


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2970 visitas - Fonte: Agência Corinthians

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