13/1/2016 11:54

Inspirado em Zé Roberto, Acosta faz 39 anos e quer jogar até depois dos 40

Atualmente, o uruguaio defende a camisa do Santos-AP após passar por Corinthians e Náutico. Acosta completa em 2016, quase dez anos jogando no Brasil

Inspirado em Zé Roberto, Acosta faz 39 anos e quer jogar até depois dos 40
Acosta e o filho Juninho mostram as coleções de camisa dos times que o uruguaio passou (Foto: Rafael Moreira/GE-AP)

Quase quatro décadas de vida é tempo suficiente para um jogador profissional de futebol pendurar as chuteiras? Não pelo menos para o uruguaio Alberto Acosta, que completa 39 anos nesta quarta-feira (13). Ele diz que ainda tem muito gramado para percorrer. Mesmo sem saber se permanecerá no Santos-AP em 2016, o atacante definiu que vai continuar atuando profissionalmente por mais algumas temporadas e com quase "quarentão", o que não falta são propostas pelo Brasil afora.

De férias em Macapá, o uruguaio, que atua no futebol brasileiro há quase dez anos, abriu as portas de sua casa, dentro do CT do Peixe, para conversar com o GloboEsporte.com e falar sobre o inicio da carreira, passagens pelos Corinthians e Náutico, futuro no Santos-AP e inspirações para continuar jogando mesmo com a idade avançada.


Acosta, ainda não definiu se ficará no Santos-AP em 2016 (Foto: Rafael Moreira/GE-AP)

Beto Acosta, como também é chamado, está no Amapá há quase três anos, onde manteve a estrela de campeão e faturou por três vezes seguidas o estadual pelo Santos-AP.

Com reapresentação do Peixe marcada para o dia 30, o jogador revelou que recebe propostas dois clubes do Recife e outros do Rio de Janeiro, Paraíba, Brasília e Pará. A saída do alvinegro é iminente, no entanto, é algo ainda a ser definido com a diretoria do Santos-AP.

- Ainda irei falar com o presidente do Santos-AP [Luciano Marba]. Ele é muito meu amigo e disse que era para esperar até dia 19, quando chega de viagem, para a gente conversar. Ele quer que eu fique por mais um ano, mas a proposta do Rio me balançou, pois poderei disputar o Campeonato Carioca e voltar a jogar contra os grandes clubes do Rio, a exemplo do Flamengo, Botafogo, Fluminense e Vasco. Mas nada está certo e eu ainda pertenço ao Santos-AP - disse Acosta.




Inicio da Carreira

- Comecei no Cerrito, um modesto clube do Uruguai e depois joguei em um grande time de lá, no Peñarol, onde ganhei destaque no Brasil e na seleção uruguaia. Quando iniciei o meu caminho no futebol, nunca esperava sair do Uruguai, cheguei a fazer um teste na Grécia, mas não deu certo, aí firmei o pensamento de que não sairia da minha terra, mas tudo deu certo no final.

Amor pelo Náutico

- Passei por muitos clubes, mas o Náutico ficou marcado por ter sido o primeiro time que eu defendi no Brasil em 2007. Foi muito difícil porque eu tinha medo e nunca pensava que iria sair do Uruguai, mas o amor e a ajuda que a torcida do alvi-rubro me deu muita força naquele ano onde consegui ser um dos artilheiros do Brasileirão da série A. Conquistei muitos títulos individuais, mas trocaria todos eles por um título com o Náutico, pois foi o clube que mais gostei de jogar.

Passagem pelo Timão na série B

- Após o meu bom ano no Náutico eu fui para o Corinthians em 2008 e nunca vi uma torcida que cobra tanto. No Náutico, os torcedores cobram, mas ajudam mais, já no Timão é cobrança todo o dia. Fui da Série B do Brasileirão com eles e 2009 fui campeão paulista, mas acabei me contundido e quando voltei, o Dentinho e Ronaldo estavam voando e fui para o banco de reserva. Depois acabei saindo de lá, mas sempre tive esperança de voltar.


Juninho, filho de Acosta acompanha o pai em treinamento no Santos-AP (Foto: Divulgação/Ascom Santos-AP)

Ressurreição uruguaia no Santos-AP

- Eu quase não me machuco, mas quando acontece é coisa séria. Em 2013, logo quando eu cheguei no Santos-AP, fraturei o meu braço esquerdo e pensei que não voltaria a jogar novamente, mas o presidente do Santos-AP me deu total apoio e pagou toda a minha cirurgia para que eu pudesse voltar a jogar. Estou há três anos aqui em Macapá e me sinto um amapaense. Quero muito que o time passe para a série C, não só pelo clube, mas também pelo povo do estado.

Vai ou fica?

- Nem eu sei do meu futuro (risos). Eu recebi propostas de times de vários outros estados, mas ainda vou falar com o presidente. A proposta do Rio e a chance de jogar contra os grandes times cariocas me abalou, mas vou conversar com o Marba, que é meu amigo. Ele quer que eu fique por mais um ano no Santos-AP e talvez eu fique, mas ainda vamos conversar para acertar tudo.

Aposentadoria e inspiração para jogar aos 39 anos

- Sou uma pessoa que me cuido muito, mesmo nas férias eu fico treinando para manter a forma física. Não é que eu esteja me comparando, pois ele está em um nível muito acima de mim, mas o Zé Roberto consegue manter um bom futebol mesmo aos 41 anos e isso me inspira. Meu pai falava que era para eu continuar enquanto o corpo desse sinal de que posso continuar jogando, mas não penso muito assim. Não gosto de passar vergonha, se eu achar que não consigo mais treinar ou jogar, aí saberei que será a hora de parar. Por enquanto, dá para jogar por mais dois anos.


VEJA TAMBÉM
- Timão escalado para o jogo contra o Fortaleza
- Bidon repete jogada da base em 1º gol pelo Corinthians: aprendizado instantâneo
- Renovação de Paulinho com Corinthians: Altos e Baixos na Negociação









11352 visitas - Fonte: Globoesporte.com

Mais notícias do Corinthians

Notícias de contratações do Timão
Notícias mais lidas

Nenhum comentário. Seja o primeiro a comentar!

Enviar Comentário

Para enviar comentários, você precisa estar cadastrado e logado no nosso site. Para se cadastrar, clique Aqui. Para fazer login, clique Aqui ou Conecte com Facebook.

Últimas notícias

  • publicidade
  • publicidade
    publicidade

    Brasileiro

    Dom - 16:00 - Neo Química Arena -
    X
    Corinthians
    Atletico-MG

    Sudamericana

    Ter - 19:00 - Neo Química Arena
    4 X 0
    Corinthians
    Nacional Asuncion
    publicidade
    publicidade
    publicidade