Emprestado ao Peixe, Marquinhos atuou 44 vezes, com nove gols e seis assistências (Foto: Ivan Storti/LANCE!Press)

O Santos chegou ao seu limite nas negociações com o Al Nassr, da Arábia Saudita, pela compra dos direitos econômicos do meia-atacante Marquinhos Gabriel. Sem resposta até agora do clube que emprestou o camisa 31 neste ano, o Peixe não pretende elevar a proposta já entregue: 4 milhões de dólares (cerca de R$ 15 milhões) parcelados ao longo do novo vínculo. Em tom pessimista, a diretoria do time da Baixada já admite que o jogador que terminou o ano de 2015 como titular não deve permanecer no próximo ano.

- A proposta pelo Marquinhos Gabriel está feita. Não podemos e não temos condições de fazer nada diferente. Se vier, veio. E se não vier, sinto muito. Não insistimos com o que não podemos insistir. O que é é, o que não é não é - resumiu o presidente do Santos, Modesto Roma Júnior, em entrevista coletiva concedida nesta terça-feira, na Vila Belmiro.

O tom das declarações de Modesto agora é bem diferente do que foi no início de dezembro. Ao dizer que "sente muito" se não der para ficar com o meia-atacante, o presidente contraria suas alegações de semanas atrás, quando assegurou que o Santos compraria os direitos econômicos de Marquinhos Gabriel. Sem o jogador, o clube perde um titular do segundo semestre de 2015, e seu rumo possivelmente será um rival regional, o Corinthians, já publicamente interessado no reforço.

O Corinthians acredita que Marquinhos pode substituir Jadson, vendido ao Tianjin Quanjian, da China, mesmo tendo características diferentes das do ex-camisa 10 alvinegro. O Timão espera intensificar as conversas para ter o jogador a partir de janeiro, já contando com uma desistência do Santos em mantê-lo.

Já o Santos, sem nenhum reforço acertado para 2016, ainda confia em uma resposta positiva dos árabes à proposta, mas sabe que a situação dificilmente será revertida.