29/12/2015 17:12

Arbitragem puxa a lista de polêmicas em temporada recheada de "causos"

Incontestável, Corinthians vira telhado de vidro em 2015 das bravatas de Eurico Miranda, de jogador casando em dia de

Arbitragem puxa a lista de polêmicas em temporada recheada de
Houve grandes jogos, defesas espetaculares e frangos inacreditáveis. Gols para aplaudir de pé – incluindo um brasileiro, Wendell Lira, disputando com Messi (Barcelona) e Florenzi (Roma) o prêmio de mais bonito da temporada –, mas também os perdidos e, portanto, tragicômicos. E rolaram também polêmicas em várias de suas formas: discussão, acusação, provocação e, por que não?, "causos". O GloboEsporte.com selecionou 10 histórias (ou momentos, personagens...) e as resumiu para mostrar a você por que elas
movimentaram as manchetes do futebol nacional em 2015. Confira!

ARBITRAGEM, SEMPRE ELA

A arbitragem deveria ser hors-concours, afinal, só não se fala dela – e mal, invariavelmente – durante as férias e a reapresentação dos jogadores. Não foi diferente em 2015, e o hexacampeonato brasileiro do Corinthians ilustra bem o tópico. O Timão virou telhado de vidro: os erros rendiam piadas rodada a rodada e revolta nos rivais. O diretor de futebol do Atlético-MG, Eduardo Maluf, falou em favorecimento ao clube paulista, e mesmo um antigo adversário, o ex-palmeirense Valdivia, debochou – chateado com as polêmicas, o goleiro Cássio rebateu o atacante chileno. Teve até auxiliar falando em "fatalidade" depois de um erro a favor do Alvinegro contra o Fluminense. Mas o título da equipe comandada por Tite foi inquestionável, graças a sua superioridade com a bola nos pés.

Até porque arbitragem que erra lá, também erra cá. Como na marcação de penalidades máximas: dos 82 assinalados até a 34ª rodada do Brasileirão, ao menos 13 foram equivocados – e nenhum deles a favor do Timão. Ou quando o árbitro se confunde: Flávio Rodrigues Guerra pegou 100 dias de gancho por ter expulsado o jogador errado no Santos x Corinthians. Era Zeca quem deveria ter ido mais cedo para o chuveiro, mas ele mostrou vermelho para David Braz. E a categoria também meteu a boca no trombone. Guilherme Ceretta de Lima reclamou da redução de pena do palmeiras Dudu, que o agrediu. Um mês depois, abandonou o quadro da CBF disparando contra Sérgio Corrêa, presidente da Comissão Nacional de Arbitragem (Conaf), e disse sofrer perseguição por ser modelo.

EURICO MIRANDA

Eurico Miranda retornou à presidência do Vasco em 1º de dezembro de 2014, após vencer a eleição realizada no mês anterior. Carregando o lema "o respeito voltou", o dirigente trouxe com ele uma rivalidade ainda mais acirrada com o Fluminense, iniciada com a briga pelo lado direito da arquibancada do Maracanã, e uma série de momentos para esquecer. Do "Projeto Ronaldinho Gaúcho Vasco" à conturbada negociação com o ex-Flamengo Léo Moura, teve a promessa de ida à Sibéria caso o Vasco fosse rebaixado à Série B do Brasileirão. Queda consumada, Eurico assumiu a responsabilidade e explicou por que não foi uma frase de efeito.

QUEM RI POR ÚLTIMO...

Não bastasse a rivalidade estadual, Palmeiras e Santos chegaram à final da Copa do Brasil vivendo outro duelo: Fernando Prass x Ricardo Oliveira. A rixa começou no primeiro turno do Brasileirão e cresceu no returno, com direito a uma bolada do atacante no goleiro e a negação de que tentou provocá-lo. E os jogadores alviverdes compraram a briga do camisa 1 – até mesmo o chileno Valdivia, que hoje está nos Emirados Árabes. Rafael Marques, por exemplo, se disse decepcionado com as atitudes de Ricardo Oliveira, que devolveu dizendo que o "futebol está muito chato". No fim, quem riu por último foi mesmo o Verdão. O título nacional rendeu uma série de zoações com o santista, até mesmo da diretoria alviverde.

CASO IAGO MAIDANA

Uma contratação que derrubou um mandatário. Ao adquirir 60% dos direitos econômicos de Iago Martins, pagando R$ 2 milhões ao Monte Cristo, clube da Terceira Divisão do futebol goiano, o São Paulo se envolveu num caso que culminou com a renúncia de Carlos Miguel Aidar da presidência tricolor – o negócio foi o estopim de uma crise política com denúncias de corrupção, e outros dirigentes colocaram o cargo à disposição. O Criciúma, onde Iago atuava, se disse vítima e acusou o clube paulista de aliciar zagueiro de 19 anos. Entre multas impostas pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e ameaças de sérias sanções ao São Paulo – como suspensão de registros de novos jogadores por um ou dois anos, dedução de pontos e até rebaixamento a divisões inferiores –, Iago e São Paulo se preparam para disputar a Copinha.

SUSPENSÃO, CASAMENTO E DÍVIDA

A briga era para não voltar para a Série C do Brasileirão, e o personagem principal do Macaé era o seu camisa 10. Mas não para o bem. Na penúltima rodada, Fernando Neto "recebeu" amarelo no empate por 1 a 1 com o Boa Esporte. Aspas porque o cartão sumiu da súmula da partida. Suspenso, o meia ficaria fora do duelo contra o Ceará, que também tentava fugir do fantasma do rebaixamento. O Vozão foi à CBF por uma explicação, mas o árbitro Jean Pierre Gonçalves Lima justificou com um adendo: ele havia se confundido e aplicou a punição ao atleta errado. Mas você acha que acabou por aí? Com um lesão no joelho, Fernando Neto acabou vetado do duelo contra o Ceará, mas o curioso é que ele tinha um casamento marcado para o mesmo dia: o seu. Surpreso, o gerente do Macaé alegou que o clube não havia sido informado. E ainda não acabou. O jogador casou e foi embora, mas deixando uma dívida de R$ 3,3 mil com o condomínio de onde morava.

CRISE SEM FIM NO BUGRE

O Guarani é um campeão brasileiro, mas aquele título de 1978 é apenas uma pálida sombra do passado do clube alviverde. Em 2013, o então presidente Álvaro Negrão já havia mostrado a sua preocupação com o futuro do Bugre – segundo ele, "falido". Dois anos depois, a juíza Ana Claudia Torres Vianna mencionou uma situação financeira gravíssima para justificar a possibilidade de o clube fechar as portas. Disputando a Série C, o Guarani viveu às voltas com a possibilidade de perder o seu estádio, o emblemático Brinco de Ouro da Princesa, cujo leilão foi suspenso por seu departamento jurídico, depois anulado pela própria Ana Claudia Torres Viana. O palco, no entanto, foi interditado pelo STJD, e a sede social, abandonada, mostra bem a situação do Bugre.

RESTOU O MICO NA PONTE

Arquirrival do Guarani, a Ponte Preta vive dias muito mais tranquilos. Mesmo assim, não escapou de protagonizar uma situação, digamos, desconfortável.

O clube decidiu trocar de mascote, substituindo a tradicional Macaca pelo Gorila. Mas a mudança não durou um dia sequer. Diante da repercussão foi tão ruim que a diretoria teve de voltar atrás, com uma justificativa sob medida para ficar bem na foto.

RIVALIDADE GOIANA

Ao participar de um quiz do Globo Esporte em Goiânia, o volante Robston decretou: o Vila Nova, seu time, subiria para a Série B, o Atlético-GO permaneceria na Segunda, e o Goiás seria rebaixado. Ou seja, a Segunda Divisão do Brasileirão 2016 teria um Campeonato Goiano à parte. A declaração, claro, não caiu bem no Esmeraldino, e Zé Love condenou a declaração "infeliz". Bom, acontece que Robston teve 100% de aproveitamento nas previsões.

BONDE DA "STELLA"

Dentro de campo, o momento do Flamengo não era dos melhores no Brasileirão. Fora de campo, o clima ficou conturbado com o afastamento de Pará, Alan Patrick, Everton, Marcelo Cirino e Paulinho. Os cinco, também multados em 30% do salário, foram a uma festa logo depois de um treino pela manhã, no caso conhecido como "Bonde da Stella", e acabaram ganhando a antipatia da maioria da torcida rubro-negra. Reintegrados uma semana depois, sofreram com as vaias vindas da arquibancada.

A VIDA DEPOIS DO 7 A 1

Hoje no comando do Guangzhou, quarto lugar no Mundial de Clubes da Fifa, Luiz Felipe Scolari buscou refúgio num velho conhecido depois do vexame com a Seleção na Copa 2014: o Grêmio, com o qual conquistou diversos títulos importantes, do Brasileirão à Libertadores, passando pela Copa do Brasil. Mas a volta não foi das melhores. Das corriqueiras polêmicas com a arbitragem – a ponto de não aparecer para a coletiva – à inusitada saída de campo por estar envergonhado com a atuação do time, teve seus métodos criticados pelos jogadores do Tricolor gaúcho ao fim da sua passagem.


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