Nesta quarta-feira (16), o Corinthians comemora um dos títulos mais importantes da história do clube: o Bicampeonato Mundial. Em Yokohama (JAP), o Timão superou o Chelsea por 1 a 0, com gol do atacante Guerrero aos 23 minutos do segundo tempo. Um dos presentes em campo no jogo marcante foi o volante Ralf, que contou um pouco do que foi aquela decisão.

“Só quem viveu e passou aquele momento sabe como foi difícil a ansiedade, o nervosismo, o frio na barriga. Nós ficamos muito nervosos, mas sabíamos da qualidade que tinha nossa equipe para enfrentar o Chelsea, um time que é grande mundialmente. No momento ali passava um filme em nossas cabeças, até por ter passado pelo primeiro jogo. A final a gente foi para o tudo ou nada. Nós respeitamos a equipe do Chelsea e saímos vencedores”, contou Ralf.

Titular do Timão desde 2010, o camisa 5 foi um dos protagonistas da vitoriosa campanha da Libertadores da América, alguns meses antes, hoje o volante ostenta a marca de 352 jogos pelo clube. Porém, Ralf recorda das partidas válidas pelo Mundial de Clubes da FIFA como as mais marcantes na sua história dentro do Corinthians.

“Os dois jogos em si foram marcantes para mim. Por ter ganhado, por ter comemorado a vitória. Parecia que estávamos no Pacaembu, pois havia mais de 40 mil torcedores corinthianos do outro lado do mundo. Então para nós foi diferente”, explicou lembrando da força da Fiel: “Surpreendeu sim. Até hoje a gente brinca que tem torcedor endividado por causa daquela viagem. Porque a gente sabe que atravessar o mundo não é fácil. Teve gente que deixou família, largou o emprego, vendeu o carro. Mas a gente sabe que todo o esforço foi válido e a gente pôde retribuir da melhor maneira possível com esse título”, disse.