Nesta terça-feira (16), a Fiel tem motivos de sobra para celebrar. Entre eles está o aniversário de um dos mais importantes títulos dos 105 anos de história do Corinthians: no dia 16 de dezembro de 2012, o Timão conquistou o bicampeonato do Mundial de Clubes da FIFA, se tornando assim, o maior campeão do torneio - ao lado do Barcelona.

Com mais de 40 mil ‘loucos’ no estádio Internacional de Yokohama, no Japão, o Corinthians contou com atuação inesquecível do goleiro Cássio e jogou de igual para igual com o Chelsea, um dos gigantes da Europa recheado de estrelas no elenco. E o gol do título veio com a cara dos times formados pelo técnico Tite: o lance foi construído com troca longa de passes e passou pelos pés dos dez jogadores de linha que estavam em campo até parar no fundo da rede de Petr Cech.

Com apenas três minutos de jogo, um susto: após cobrança de escanteio pela direita, a bola rebateu na defesa do Timão e sobrou nos pés de Cahill dentro da área. O goleiro Cássio já fez o primeiro milagre da noite. A sequência do primeiro tempo apresentou um leve domínio alvinegro, mas as chegadas com Emerson Sheik e Guerrero não levavam perigo real ao gol inglês.

Porém, nos minutos finais da primeira etapa, Cássio precisou aparecer para manter a igualdade no placar em três oportunidades claras: em chegada de Fernando Torres após lançamento em profundidade, a mais bonita das defesas do camisa 12 no duelo, em belo chute de Moses de fora da área; e por fim em outra finalização de longe, dessa vez de Juan Mata.

O segundo tempo seguiu de forma parecida: Cássio fazendo boas defesas e o Corinthians com maior controle da posse de bola, mas sem conseguir agredir a defesa adversária com intensidade. A melhor chance do Timão na primeira metade da segunda etapa surgiu em chute forte de Paulinho, que passou ao lado da trave.

Porém, aos 23 minutos os 30 milhões de corinthianos espalhados por todo o mundo explodiram de felicidade. Após troca de passes que durou cerca de um minuto, Chicão lançou para Paulinho, que de letra tabelou com Jorge Henrique e rolou para Danilo. O camisa 20 cortou Ivanovic e chutou. A bola rebateu em Cahill, mas sobrou para Guerrero cabecear para o fundo da rede e fazer o gol do título.

A partir daí, como não podia deixar de ser, foram 20 minutos de sofrimento para a Fiel que só esperava para soltar o grito de campeão. Ainda deu tempo de mais um milagre do goleiro Cássio em chance de Fernando Torres. Coroando a conquista e atuação incrível, o camisa 12 ainda foi eleito o melhor jogador do torneio.