No começo da tarde da última segunda-feira (07), na Sala São Paulo, foi realizada mais uma edição do tradicional prêmio Bola de Prata, promovido pela revista Placar e pelos canais ESPN. O técnico Tite foi convidado para participar da cerimônia e entregou a Bola de Ouro, premiação máxima, ao meia corinthiano Renato Augusto. Antes do início do evento, o treinador falou sobre a temporada 2015.

“A equipe deu mostras no (Campeonato) Paulista, a equipe fez um grande campeonato paulista. Eu, particularmente, em casa dizia que a gente ia bater campeão. O nível do futebol que estava sendo apresentado me fazia acreditar que ia bater campeão, que ia chegar. Inclusive para dar confiança e lastro pra sequência do trabalho. Não bateu e a gente sentiu.

Fez uma fase de grupos da Libertadores da mesma forma. E aí fez um jogo errado e mereceu perder para o Guaraní (PAR). Depois ela ficou pressionada em casa e não tinha maturidade para buscar o resultado. E aí amadureceu. A saída de alguns atletas, junto com essas duas situações (eliminações do Paulista e da Libertadores), elas me fizeram pensar. Aí chegou o momento da direção afirmar que ninguém mais sairia.

E isso deu tranquilidade para o vestiário. Essa tranquilidade me permitiu a dizer ‘gente, vamos retomar aquele padrão’. Mas confesso que não achava que ela pudesse crescer tanto assim”, disse Tite em entrevista aos canais ESPN.

À noite, o técnico corinthiano participou de outra premiação: o Craque do Brasileirão, da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Tite foi escolhido e premiado por ser o melhor treinador do Campeonato Brasileiro de 2015.