5/12/2015 10:19

[OFF] Fio de esperança: veja 5 candidatos a herói na luta contra o rebaixamento

Henrique Almeida (Coritiba), André Lima (Avaí), Clayton (Figueirense), Nenê (Vasco) e Bruno Henrique (Goiás) participaram de pelo menos um terço dos gols de seus times

[OFF] Fio de esperança: veja 5 candidatos a herói na luta contra o rebaixamento

A última rodada do Brasileirão terá como uma de suas atrações a luta de cinco times para escapar do rebaixamento. Coritiba, Avaí, Figueirense, Vasco e Goiás tentam não se juntar ao Joinville, já confirmado na Série B de 2016. Desses, três vão cair. Mas se chegam ao 38º jogo da competição ainda com esperança, essas equipes devem muito a alguns de seus destaques individuais. De acordo com levantamento do Espião Estatístico* do GloboEsporte.com, cada um desses clubes tem um jogador que participou de pelo menos um terço dos seus gols, seja balançando a rede ou dando assistência.

Henrique Almeida (Coritiba), André Lima (Avaí), Clayton (Figueirense), Nenê (Vasco) e Bruno Henrique (Goiás) são os fios de esperança contra a queda. Todos eles, em algum aspecto, conseguiram fazer a diferença para que seus times sobrevivessem até agora. Confira abaixo números que tornam cada um desses cinco jogadores candidatos a heróis da sonhada salvação.

CORITIBA

Henrique Almeida fez 12 dos 31 gols do Coritiba (Foto: Giuliano Gomes / Agência PR PRESS)


Henrique Almeida não se firmou no Botafogo, e isso pode ter sido crucial para o Coritiba se salvar. Sua chegada, mesmo já na 16ª rodada, mudou o Coxa. Henrique participou de 42% dos gols da equipe. A maioria dele mesmo - fez 12 gols dos 31 -, além de dar uma assistência. A proporção é ainda maior, 59% (12 de 22), se considerado apenas o período após sua chegada. A ótima performance rendeu-lhe média de gols igual ao do artilheiro do Campeonato Brasileiro, Ricardo Oliveira (Santos), com 0,63 por jogo.

E Henrique Almeida não foi só pontaria. Seu companheiro Kleber, por exemplo, empata com ele em finalizações certas (57% na direção da meta). Mas Henrique foi muito mais presente, sendo desfalque só três vezes, todas elas por suspensão. Jogou por 1.692min, acima até de Negueba (1.300min), que estava desde o começo da campanha, e do Gladiador (1.051min). Para completar, usou melhor o tempo que teve: fez um gol a cada 141min em campo, contra um gol a cada 650min de Negueba e um gol a cada 1.051min de Kleber.

AVAÍ

André Lima fez seis de seus 10 gols saindo do banco de reserva (Foto: Jamira Furlani / Avaí FC)


Rápido e mortal. André Lima é o maior candidato a herói do Avaí. E assume essa condição de forma improvável. O atacante só foi titular sete vezes até rodada 29. A vaga no time só veio após seis gols marcados saindo do banco. No total, balançou a rede dez vezes. E deu três assistências, apenas uma abaixo do principal garçom avaiano, Renan Oliveira, participando, assim, de 35% dos gols do time. Os números chamam mais atenção comparados aos minutos em campo. André Lima jogou por 1.390 minutos, menos que os 1.817min de Anderson Lopes e os 1.473min de Romulo, por exemplo, outros dos atacantes do elenco.

Também perde no total de finalizações: foram 50 de Anderson, 47 de Romulo e só 35 de André Lima. Mas compensou com boa mira: mandou 60% no alvo, contra 34% e 32% respectivamente de Anderson e Romulo, que juntos fizeram oito gols, dois a menos que André. Por fim, mostrou versatilidade: fez cinco gols de canhota, três de direita e dois de cabeça; todos com bola rolando. André Lima marcou a cada 139min em campo, melhor até de Léo Gamalho, avaiano mais próximo, com um a cada 218min.

FIGUEIRENSE

Clayton tem sete gols e seis assistências no Brasileirão (Foto: Luiz Henrique/Figueirense FC)


Clayton confirmou no Brasileiro a expectativa que gerou no Campeonato Catarinense, quando foi o artilheiro do Figueirense com sete gols. Os números comprovam sua importância para que o time ainda tenha chance de se livrar do rebaixamento na última rodada. É, além do grande goleador, o principal garçom da equipe. Em 28 jogos, a joia alvinegra participou de 37% dos gols do Figueira (13 dos 35). Fez sete deles e deu assistências para outros seis, sendo cinco em jogadas aéreas e uma rasteira.

O lado matador não o impede de ser solidário. Clayton foi quem mais abasteceu companheiros com passes para finalizações, com 43, ao todo. A maioria priorizando o jogo pelo chão (31 dos 43). Seu companheiro Dudu, por exemplo, mesmo sendo outra peça importante do time, fica bem abaixo deste número, somando 19 (empatando com Clayton com 12 bolas aéreas, mas com apenas 7 passes rasteiros para finalizações. Clayton tanto é um perigo para os adversários, que chega à rodada final como o jogador do Figueira que mais provocou cartões amarelos: 11.

VASCO

Nenê participou de 65% dos gols do Vasco após a rodada 19 (Foto: André Durão / GloboEsporte.com)


Nenê tem sido o principal nome do Vasco na luta para se salvar. É o mais decisivo, participando diretamente de 46% dos gols cruz-maltinos no campeonato. É quase a soma dos percentuais dos outros quatro jogadores vascaínos que vêm logo em seguida: Rodrigo, Andrezinho e Riascos, com 14% cada, e Rafael Silva, com 11%. Os números são ainda mais representativos considerando-se que Nenê estreou somente na 19ª rodada. De lá para cá, participou de todos os 19 jogos e de 65% dos tentos feitos pelo Vasco. Fez nove (sendo seis de pênalti) e deu quatro assistências. O camisa 10 é líder do time em ambos os quesitos.

Apesar de ter 34 anos, Nenê não desfalcou o Vasco nenhuma vez. Venceu inclusive o desafio de estar há nove jogos pendurado com dois cartões amarelos. O meia jogou por 1.776 minutos, tempo que aproveitou bem. Marcou um gol a cada 197 minutos jogados, no melhor desempenho entre os vascaínos. Foi ainda quem mais finalizou na equipe: 57 vezes (42% certas). Ainda provocou nove cartões em rivais.

GOIÁS

Bruno Henrique provocou 19 cartões em rivais do Goiás (Foto: Adalberto Marques/Estadão Conteúdo)


situação do Goiás é a mais difícil entre os times que lutam contra a degola. Mas a disposição de Bruno Henrique pode servir de inspiração. Por vezes ofuscado pelo talento de Erik, pelas defesas de Renan ou as faltas cobradas por Fred, o atacante tem a seu favor os números. Participou de 36% dos gols do esmeraldino, percentual que atingiu desdobrando-se como finalizador, passador, driblador e marcador. Chamando atenção por combinar diferentes qualidades - mesmo que nem sempre liderando todos os quesitos -, fez sete gols e deu sete assistências.

Como matador, é superado por Erik (10 gols), mas o companheiro tem quatro de pênalti. Como garçom, lidera em assistências, superando o meia Felipe Menezes, que é quem mas passa para finalizações, mas só tem cinco assistências. Veloz, provocou 19 cartões. Sua correria não o fez perder fôlego. Enquanto os companheiros viam seu número de finalizações cair no segundo tempo, Bruno Henrique aumentava o seu: 40 contra 32 do primeiro tempo. Cinco de seus cinco gols foram após o intervalo. Jogou 32 partidas, com 2.888 minutos em campo.


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