17/11/2015 13:25
Organização vê "sequência de erros" em MG e estuda torcida única na final
Confusão generalizada na semi da LNF entre Orlândia e Corinthians, em Uberaba, foi pontual, segundo organização que aponta erros no surgimento e contenção do problema
A entrada do torcedor na quadra para agredir os jogadores do Orlândia, a tentativa dos seguranças de tirá-lo da arquibancada e a invasão da torcida do Corinthians para agredir os seguranças. Para a organização da partida entre Orlândia e Corinthians, pela semifinal da Liga Nacional de Futsal (LNF), em Uberaba-MG, esta sucessão de erros, que gerou a confusão generalizada, foi a única falha.
O presidente da Fundação Municipal de Esporte e Lazer (Funel), Luiz Alberto Medina, disse que cumpriu a exigência da liga quanto às medidas de segurança e que o problema foi isolado. Para a primeira partida da final entre Orlândia e Carlos Barbosa, na próxima segunda-feira, mais uma vez na cidade mineira, a intenção é ter a presença apenas de torcedores do time mandante para evitar problemas
A briga generalizada interrompeu por cerca de 20 minutos a semifinal da LNF que terminou com a classificação de Orlândia. O ápice da confusão ocorreu quando um torcedor, que estava na arquibancada do lado do Orlândia, invadiu a quadra para agredir o goleiro Deivd, da equipe do interior paulista.
Naquele momento, o jogo estava paralisado após uma troca de empurrões entre jogadores das duas equipes, iniciada após discussão entre Neto, do Corinthians, e Gadeia, do Orlândia. Logo após a agressão a Deivd, os seguranças do Orlândia foram à arquibancada tentar retirar o torcedor. Segundo Medina, erros que geraram a confusão, controlada após a chegada da Polícia Militar, que entrou no ginásio depois de alguns minutos da briga.
– Foi uma sequência de erros: a entrada do torcedor na quadra que tentou agredir, o jogador apontá-lo e o segurança tentar tirá-lo na base força e depois a invasão da torcida do Corinthians. A PM estava esperando para entrar. Foi calculado – avaliou.
Segundo a organização, havia 40 policiais militares do lado de fora do ginásio. Segundo o Orlândia, mandante da partida, cerca de 100 agentes privados faziam a segurança do jogo dentro do Centro Olímpico de Uberaba. No entanto, nenhum deles aparece na imagem durante a confusão. Para a final na próxima segunda-feira, o número será mantido.
– Os policiais não podem ficar dentro do recinto, pois ficam armados. Mas dentro do ginásio tinham seguranças particulares, Guardas Municipais, estava bem amparado. Vamos manter o mesmo número. É uma exigência da Liga. Depois do jogo não teve problema. Desviaram o ônibus dos torcedores do Corinthians para a rodovia, pois a maioria era de Ribeirão Preto e Uberlândia – explicou.
Outra solução encontrada pela organização, de acordo com Medina, é que só torcedores do Orlândia compareçam no ginásio em Uberaba para acompanhar a primeira partida da final.
– A intenção é ter um jogo de uma torcida só. A diretoria do Orlândia está estudando em não mandar nenhum torcedor para o Sul e não ter carga de ingresso aqui em Minas Gerais para torcedores do Carlos Barbosa. Mas ainda não tem nada definido – concluiu.
Dentro de quadra, o Orlândia garantiu a vaga após novo empate em 3 a 3 no tempo normal e segurar o 0 a 0 na prorrogação. Os donos da casa venciam por 3 a 0 até os 12 minutos do segundo tempo. Quando parecia entregue, o Corinthians arrancou um empate em 3 a 3, levando a decisão para a prorrogação. A igualdade no tempo extra, classificou o time do interior, que tinha a vantagem do empate por ter a melhor campanha
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