O dia 6 de novembro de 2005 pode não ser tão lembrado pelo torcedor do Corinthians como o 13 de outubro de 1977, o 4 de julho de 2012 ou o 16 de dezembro do mesmo ano – dias de títulos paulista, da Libertadores e do bicampeonato mundial de Clubes, respectivamente. Naquela tarde de domingo, no Pacaembu, o Timão não conquistou um título, mas conquistou uma vitória tão significante que virou marca: Eterno 7 a 1.

Nesta sexta-feira, o Corinthians festeja 10 anos da goleada histórica sobre o Santos, no Campeonato Brasileiro daquele ano, importante na campanha que culminou na conquista nacional de uma equipe que tinha Carlos Tevez, Nilmar, Roger, Carlos Alberto, entre outras estrelas.

Para marcar a data, o GloboEsporte.com transmite nesta sexta-feira, a partir das 15h (horário de Brasília), a partida na íntegra – com cobertura em tempo real de todos os lances da goleada. Chance única para o torcedor do Corinthians, perto de mais um título brasileiro, relembrar outro grande feito histórico do clube. O torcedor pode participar da transmissão mandando suas mensagens e relembrando a partida.

O jogo foi válido pela 37ª rodada do Brasileirão (aquela edição teve 42 jogos para cada clube). O Timão tinha 74 pontos e já era líder do campeonato, com seis de vantagem sobre o Internacional.

Diante de 21.918 pagantes, o Corinthians abriu o placar logo no primeiro minuto de jogo, com Rosinei. O empate de Geílson, aos 8, dava o prenúncio de um jogo equilibrado. Que nada!

Com um ataque azeitado comandado por Tevez e Nilmar, ambos em grande forma, o Santos não teve qualquer chance.
O argentino fez três, o brasileiro outros dois, e o volante Marcelo Mattos, de falta, completou a goleada histórica aos 45 minutos do segundo tempo. O jogo se tornou um clássico da memória corintiana assim que o árbitro Evandro Rogério Roman decretou o apito final. Tanto que até hoje, o jogo é lembrando. É comum em clássicos entre Corinthians e Santos a torcida corintiana estender faixas com o "eterno 7 a 1" para provocar os rivais.

O Corinthians entrou em campo com Fábio Costa, Marcelo Mattos, Marinho, Wendel e Eduardo Ratinho; Bruno Octávio (Wescley), Rosinei (Dinélson), Carlos Alberto e Hugo; Tevez (Jô) e Nilmar.