Jadson não aparenta que está próximo de disputar um dos jogos mais importantes desde a sua chegada ao Corinthians, conforme definiu a partida de domingo contra o Atlético-MG, no Independência. O meia mantém a sua expressão serena nos treinamentos e a fala pausada ao conceder entrevista dias antes do confronto com o concorrente pelo título do Campeonato Brasileiro.

“O time deles está mais pilhado mesmo, até porque depende de uma vitória para encostar na gente. Isso é normal”, comentou Jadson, negando que a calmaria corintiana influencie negativamente dentro de campo. “O Tite e a sua comissão trabalham de outra forma, sempre com tranquilidade e pés no chão. A gente sabe da importância do jogo, que pode definir o campeonato. O Corinthians vai para lá para ganhar”, avisou.

Uma vitória deixará a equipe de Jadson muito próxima da conquista nacional. O Corinthians hoje tem oito pontos de vantagem para o Atlético-MG na tabela de classificação (70 a 62), a seis rodadas de a competição acabar.

“As duas equipes terão responsabilidade na partida. Mas, para eles, a vitória é quase uma obrigação. Para nós, o empate já seria um bom resultado. E é claro que uma derrota também não seria o fim do mundo. A vantagem diminuiria para cinco pontos, e eles ficariam mais motivados, mas a gente vai tentar liquidar nesse jogo, mesmo sabendo das dificuldades de um estádio pequeno, com pressão da torcida”, disse o armador.

Apesar de sua análise ponderada sobre a disputa pelo título, Jadson reconheceu que convive com a ansiedade pela conquista. E só ergueu um pouco mais a voz quando as insinuações de favorecimento da arbitragem ao Corinthians voltaram à pauta. “Falaram muito, mas também teve pênalti não dado para nós, e não ficamos reclamando”, rebateu, poupando o técnico Levir Culpi, que chegou a apontar o campeonato como “manchado”. “Trabalhei com ele no Atlético-PR e sei que é um cara super do bem. Não sei por que falou isso. Mas não tenho que me preocupar com ele e com o Atlético-MG.”